Não quero que vire poeira.
Não quero que vire vento forte, que passa e depois para.
Não quero que os acontecimentos escorram pelos meus dedos.
Não quero ficar aqui parada esperando o tempo agir.
Porque o tempo age e o que era presente vai se tornando passado.
O tempo passa e transforma a ferida aberta, que arde e ainda sangra na água quente, em cicatriz bem pequena.
Não quero pensar em você como um amor que passou, que já não quer dizer coisa alguma."
(Clarissa Corrêa)
(Clarissa Corrêa)