2 de jun. de 2023



"Não quero que o que vivemos vire nada. 

Não quero que vire poeira. 

Não quero que vire vento forte, que passa e depois para. 

Não quero que os acontecimentos escorram pelos meus dedos. 

Não quero ficar aqui parada esperando o tempo agir. 

Porque o tempo age e o que era presente vai se tornando passado.

O tempo passa e transforma a ferida aberta, que arde e ainda sangra na água quente, em cicatriz bem pequena. 

Não quero pensar em você como um amor que passou, que já não quer dizer coisa alguma."

(Clarissa Corrêa)