Quem não desenvolve o amor inteligente, não educa o seu “eu” para ser gestor da sua mente, tem medo de assumir sua insensatez e de reconhecer seus conflitos. Nega que está doente, nega que é um ser humano. Pune-se quando erra, tem a necessidade neurótica de estar sempre certo.
O amor inteligente fundamenta a saúde psíquica, amplia os horizontes intelectuais, liberta o imaginário, promove a arte de se interiorizar, refina a capacidade de observar. Quem ama constrói janelas lights nos solos conscientes e inconscientes da sua memória, que iluminam o “eu” como autor da história, realçam o princípio do prazer, alicerçam a autoestima, cristalizam a relação consigo mesmo e com os outros. O amor inteligente discursado pelo Mestre dos mestres.
O amor inteligente é concreto, estratégico, influenciador, relaxante e regado à generosidade. Esse amor foi propagandeado em prosa e verso pelo homem que mudou a história. “Amar o próximo como a ti mesmo” reflete a excelência do amor, um amor que ultrapassa os limites da religiosidade e entra nos terrenos mais sólidos da psiquiatria, psicologia, sociologia, filosofia e pedagogia.
O Mestre dos mestres parecia aos brados expressar: “Quem não tiver um caso de amor consigo, jamais amará profundamente as pessoas com as quais se relaciona”.
(Augusto Cury)