CHEGUE NA PAZ

4 de mar. de 2016


A obsessão é fronteira perigosa para a loucura irreversível. Sutil e transparente, a princípio, agrava-se em razão da ten­dência negativa com que o infrator dos Soberanos Códigos da Vida a agasalha. Dando gênese a enfermidades várias, inicialmente imaginá­rias, que a pessoa recebe por via telepática, podem transformar-se em males orgânicos de consequências não suspeitadas, ao talante do agente perseguidor que induz sua vítima, que o hospeda, a situações lamentá­veis. Há muito mais obsessão grassando na Terra do que se imagina e se crê. Aqui, cada ser sintoniza com outro equiva­lente, mas como por en­quanto prevalecem os teores mais pesados de vi­brações negativas na Terra, isso perturba gravemente a economia psí­quica, social e moral de seus habitantes. Erradicar a obsessão na Terra é tarefa de todos. Não obstante esse panorama difícil, a vi­gilância do amor de Jesus atua positiva, laborando com eficiência para que se modifiquem os dolorosos quadros da atualidade, dando surgi­mento, assim, a uma fase nova de saúde e paz. Nesse contexto, o Espi­ritismo que é o mais eficaz e fácil tratado de Hi­giene Mental desempenha um papel relevante, prevenindo o homem dos males que ele gera para si mesmo (e que lhe cumpre evitar), facul­tando-lhe os recursos para superar a problemática obsessiva, e apoiando e enriquecendo os nobres profissionais e missionários da Psi­cologia, da Psiquiatria e da Psicanálise... Existem algumas técnicas obsessivas de Entidades perversas, bem como al­guns métodos e terapias desobsessivas ministrados pelos Mentores Espi­rituais. Desfilam criaturas que se encontravam nas fronteiras da loucura e depois, uma vez amparadas, foram reconduzidas ao equilíbrio. André Luiz, em sua mensagem psicografada por Chico Xa­vier, assevera que a desmontagem da obsessão é trabalho milenar sobre a Terra e não pode, por isso, ser atribuída a um único tarefeiro. Erradicá-la no caminho dos homens é tarefa que compete, portanto, a todos.

Manoel P. Miranda
 (Nas Fronteiras da Loucura, pp. 5 e 6)