E assim dançamos a dança da Vida quase sempre contrariados porque não é a música que esperávamos; em alguns momentos seguramos a mão de quem está do nosso lado tão displicentemente, que nem percebemos quando ele solta a mão e sai da roda.
A Vida é ciranda, é dança sagrada e cada um de nós tem um verso bem bonito para dizer e depois é só "Adeus e vai embora".
Vai embora, mas fica o verso bem bonito e a suspeita de que essa ciranda só existe para nos ensinar a segurar a mão do outro com força, cantar bem alto e dançar junto... e enquanto fazemos tudo isso, ficarmos atentos para nunca oferecer pouco Amor."
(Míriam Morata)