Ninguém gosta de sofrer. Mas em vários momentos é a dor que a gente não queria, que traz a lição que a gente precisava. Essa lição constantemente vem em forma de situações ou pessoas.
Tem pessoas que quebram o nosso coração. Mas consertam a nossa visão.
Ninguém gosta de aprender através da dor, porém às vezes ela é inevitável. E então temos a escolha de sofrer ou aprender. De chorar por relações que foram frustradas ou de crescer com o mínimo que elas nos deixaram que foram as lições.
Quanto mais distorcida e negativa é a visão que temos de nós, maior é a probabilidade de nos envolvermos com pessoas que irão nos machucar, de uma forma ou de outra. Porque sem o autovalor não temos defesa. Ficamos na vulnerabilidade afetiva. O autovalor é proteção emocional. Ele por si mesmo não garante que não vamos encontrar pessoas que irão nos ferir, mas ajuda a evitar pessoas assim, ajuda a não permanecer em relações tóxicas e ajuda a curar quando o sentimento não for recíproco.
Quando uma desilusão chega tem sempre uma lição com ela. Tem sempre um reajuste necessário na maneira como a gente enxerga a si mesmo, a vida e nossas relações.
Isso dói. Mas passa! E só passa quando a gente passa a substituir o “porquê” isso aconteceu comigo? Pelo, “o que” eu posso aprender com isso?
Quando a gente introduz esse hábito em nossas vidas percebemos que toda relação de certo modo dá certo. Não porque são eternas, e sim porque podemos colher delas o necessário para o nosso crescimento. Porque não é a dor em si que nos ensina. É nossa vontade de aprender e fazer das nossas experiências difíceis trampolins para o nosso crescimento pessoal e para a vivências de experiências (e relacionamentos) melhores!
(Alexandro Gruber)