Às vezes, precisamos nos perguntar por que aceitamos menos do que merecemos. Pois nem sempre o problema está no que as pessoas nos oferecem, mas no que a gente aceita.
Podemos passar a vida toda culpando as pessoas por não saberem amar, mas isso nunca vai mudar a nossa jornada afetiva.
A nossa vida amorosa muda de verdade no instante que a gente percebe que o amor mais importante é o amor que nós nos damos. E se amar é também parar de aceitar pouco, parar de se contentar com migalhas e não perder tempo e nem energia com pessoas confusas ou que fazem pouco caso do nosso afeto.
Nunca estaremos prontos(as) para relações saudáveis, enquanto não nos considerarmos dignos de um amor sadio.
Quem aceita pouco, do pouco vive. Quem se contenta com gotas de afeto, não pode reclamar da sede que sente de ser amado. É necessário procurar fontes abundantes de sentimento e se afastar de quem vive no raso das emoções.
A vontade de estar com alguém não deve ser maior do que o desejo de estar bem.
O amor sadio que queremos começa em nós, por nós e para nós.
Se eu me sujeito a relações conturbadas é porque talvez eu não esteja me amando o suficiente para perceber que mereço mais.
Quando a gente passa a se amar e se tratar como merece, a gente encontra o amor que tanto procurava e abre o caminho que permite que as pessoas sadias nos encontrem também.
(Alexandro Gruber)