“Amo-me, por todas as vezes que ninguém me amou.
Respeito-me, por todas as vezes que ninguém me respeitou.
Aceito-me, por todas as vezes que as pessoas me julgaram.
Abraço-me, por todos os abraços que me faltaram.
Beijo-me, por todos os beijos que não me deram.
Apoio-me, por tantos duros momentos que passei sozinha.
Levanto-me, por todas as vezes que caí.
Aplaudo-me, por tantas vezes que levantei.
E sorrio, pelas mesmas vezes que chorei.
Mas acima de tudo, perdoo-me por ter acreditado que tudo o que precisava estava fora.
Agora sei que não é assim, e que em mim estava esse Amor, esse Respeito, essa Aceitação, esse Abraço e esse Beijo.
Esse Apoio que sempre me levantou, e esse Aplauso das minhas próprias mãos que o Sorriso me devolveu.
Sim, de quem mais precisei foi de mim mesma, só que demorei anos a perceber.
Anos que pesaram enquanto iam passando mas que hoje se tornaram mais leves. Porque hoje voltei a casa.
Hoje estou em mim.”