A fênix é um pássaro mitológico que quando morria
entrava em auto-combustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas.
Outra característica da fênix é a capacidade de transportar em voo cargas muito
pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Teria penas brilhantes, douradas, e
vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo
alguns escritores gregos, a fênix vivia exatamente 500 anos. No final de cada ciclo de vida, a
fênix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das
próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento
espiritual. A ave representava o Sol, que morre em chamas toda tarde e emerge a cada manhã. A fênix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Suas penas vermelhas e douradas representavam as cores do Sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causava em outros animais, chegava a provocar a morte deles. Segundo a lenda, apenas uma fênix podia viver de cada vez. Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de árvore da canela, em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fênix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles à cidade egípcia de Heliópolis , onde os colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significo é preservado: a perpertuação, a ressurreição, a esperança que nunca tem fim.