Quando o Pai Celestial precisou colocar na Terra
as primeiras criancinhas, chegou à conclusão de que devia
chamar alguém que soubesse perdoar infinitamente.
De alguém que não enxergasse o mal.
Que quisesse ajudar sem exigir pagamento.
Que se dispusesse a guardar os meninos, com paciência
e ternura, junto do coração.
Que tivesse bastante serenidade para repetir incessantemente
as pequeninas lições de cada dia.
Que pudesse velar, noites e noites, sem reclamação.
Que cantarolasse, baixinho, para adormecer os bebês
que ainda não podem conversar.
Que permanecesse em casa, por amor, amparando
os meninos que ainda não podem sair à rua.
Que contasse muitas histórias
sobre a vida e sobre o mundo.
Que abraçasse e beijasse as crianças doentes.
Que lhes ensinasse a dar os primeiros passos,
garantindo o corpo de pé.
Que os conduzisse à escola,
a fim de que aprendessem a ler.
Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu
muito tempo, examinando, examinando... e, em seguida,
chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha
e confiou-lhe as crianças.
For esse motivo, nossa Mãezinha é a representante
do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência
do perdão e do carinho, em todos os instantes
de nossa jornada na Terra.
Se pudermos imitá-la, nos exemplos de bondade
e sacrifício que constantemente nos oferece,
por certo seremos na vida preciosos auxiliares de Deus.
Chico Xavier. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei.