CHEGUE NA PAZ

26 de nov. de 2014


Você e eu temos o dom da escolha o tempo todo - como, por exemplo, sermos bons ou maus, sentirmos alegria ou tristeza, experimentar prazer ou dor. A Fonte-Deus Criador deu o amor incondi­cional e o livre-arbítrio a cada um de nós. Por isso, Deus não nos julga. Uma vez que somos extensões e expansões da Fonte-Deus Criador, o julgamento de Deus contra qualquer filho de Deus seria contra o próprio Deus, pois não somos nós eternamente Um em Tudo O Que É? Sim, somos. Graças a Deus!

Não existe internamente, um “self” Bom, um Pai/Mãe cheio de graças, amigo. O problema , talvez não seja a natureza do julgamento, da negatividade, mas do ódio que você alimenta contra si mesmo, um ódio internalizado das figuras parentais. Essa voz é crítica, com um tom de superioridade, que não aceita questionamento, , imperativa, implacável. Não tolera limitações humanas, não ouve conselho, não aceita erros, imperfeições, e fraquezas. E essa “voz” afasta todos aqueles que poderiam te ajudar, você não ouve ninguém.

“Você não é bom, competente, tudo que faz dá errado, não adianta tentar.” “Ninguém vai te amar, jamais”.
“Outra vez, está atuando como estúpido”.
“Você é o fracasso”

A energia do repressor e a energia da personalidade reprimida se relacionam de maneira integral. A raiva, libera o medo, o pânico, o terror, de modo tal que nos transformamos em nosso próprio medo. Eu sei que é. Você e eu podemos fazer - e fazemos - do nosso mundo um lugar bom, vivendo com fé, vivendo com a verdade e sustentando uma crença em nosso bem, em vez de vivermos no medo e nos apegarmos a ideias falsas e imagens deturpadas de que somos más pessoas.

Como inúmeros outros adultos em nosso mundo hoje em dia, eu questionei as crenças que me foram passadas pelas autoridades munda­nas, e hoje sou alegremente criativo e livre graças a isso.

Um grande pro­fessor entre os professores disse, dois mil anos atrás, que a verdade vos libertará. A verdade a respeito de minha boa natureza me libertou!
A verdade sobre a sua boa natureza pode libertar você também. Esse desa­brochar de nossa verdadeira e sagrada autoimagem de Deus é um processo de vida contínuo.

Dia após dia, avançamos de uma verdade menor para uma maior - quem, o que e por que somos o que somos. Se você aceitou ideias falsas sobre o seu autovalor, pode deixá-las para trás agora... neste exato momento. Faça isso. Assim que você descarta uma ideia falsa a seu respeito, ela perde o poder sobre você. Por um momento - antes de prosseguir com o próxi­mo capítulo - examine as ideias que você tem de si próprio. Coloque-se como um guarda consciente, atencioso, ante os pensamentos que sua mente lhe grato por isso. Que dom inestimável cada um de nós tem agora e por toda a eternidade!

Cada um de nós é único. Somos todos semelhantes, mas muito diferentes um do outro. Para compreendermos o que somos e como a nosso auto identidade se tornou o que ela é hoje, precisamos ver e co­nhecer qual é a nossa “constituição” e de onde ela vem. O você definido que está lendo estas palavras agora consiste em um eu, ou “Eu Sou”, composto de uma personalidade muito óbvia. A sua personalidade dis­tinta se abriga em um corpo físico que assumiu todas as suas característi­cas. O seu corpo normalmente lhe mostrará - bem como aos outros - a atenção ou negligência a ele.

A personalidade, por sua vez, consiste em um ego - ou identida­de do eu inferior - que tem uma mente que o serve em nossa realidade tridimensional. Primeiro, examinemos bem o seu ego, pois ele é a soma total de crenças - verdadeiras ou falsas - que você tem neste momento. Essas crenças repletas de pensamentos constituem pensamentos e sen­timentos corretos e incorretos. A sua auto-estima, seja ela alta ou baixa - em qualquer ângulo de sua identidade - está enraizada, baseada de modo imutável em todos os pensamentos que você já teve ou tem acer­ca de si próprio.

Agora, passemos a examinar a magnífica ferramenta que você e eu possuímos chamada a nossa mente. Sua mente interior 3D - assim como a minha - serve a uma função principal. Ela tem o objetivo de nos guiar para a auto sobrevivência.
Nossa mente nos diz, da maneira mais fiel possível, o que está acontecendo à nossa volta, em nossa realidade tridimensional. Na verdade, nossa mente é o verdadeiro plano externo, o sexto sentido. Ela tem a função de discernir o que passa pelos cinco sentidos inferiores. A mente fornece ao ego uma constante síntese das coisas ocorrendo à nossa volta nos níveis físico, emocional e mental, pois essa é a principal tarefa evolucionária atribuída à mente humana pela criação.

A sua mente não é fixa ou estagnada, a menos que você insista, com obstinação, em usá-la com um foco limitado. Como qualquer bom instrumento, a mente pode ser bem ou mal usada. Por natureza, ela possui uma função dual: ampliar nosso campo de percepção a qualquer expan­são que nosso sistema nervoso de estímulo/resposta possa suportar, ou limitar, focando uma perspectiva em um raio estreito de realidade. Ele funciona tanto como uma lente de aumento quanto como um telescópio. Nós podemos movê-la para baixo ou para cima, para a frente ou para trás, para a esquerda ou para a direita, para dentro ou para fora, como uma lanterna acesa iluminando a escuridão do espaço.

A sua mente e a minha mente são luzes brilhantes. Pense nisso. Toda pessoa na Terra tem uma! Como uma lanterna... É só uma questão de ligá-la e apontá-la em quaisquer velhas ou novas direções.

A sua mente e a minha mente são muito parecidas com lanternas, em vários sentidos. Podemos virar a mente de um lado para outro e iluminar novas áreas de antiga escuridão. Podemos iluminar novos ca­minhos à direita e à esquerda - para dentro ou para fora, para baixo ou para cima e para a frente ou para trás no espaço – ou podemos nem ligá-la. Também podemos - e o fazemos com frequência - optar por não apontá-la em outro ângulo. Toda nova luz do conhecimento que hoje brilha na mente dos homens foi adquirida com o foco da mente em novos espaços mentais. Nosso medo do desconhecido desaparece quan­do somos iluminados por meio do conhecimento.

Um mistério aterrador... pode ser compreendido, agraciando nossa mente com um novo e pode­roso conhecimento. Toda iluminação vem ao nosso “Eu Sou” – Divina Presença, Eu superior, Alma, ou Mônada ou Divina Presença do Espirito Santo por meio da mente. Por­tanto, para compreender o que você pensa de si mesmo, como pensa em si mesmo, e por que pensa assim, é necessário focar sua mente em que, como epor que você é quem é, hoje. Precisa perguntar mentalmente a si mesmo onde suas ideias - boas ou ruins, grandes ou pequenas, verdadei­ras ou falsas - começaram. Pergunte a si mesmo por que você ainda teima em se apegar a qualquer autoimagem negativa, de baixa auto- estima. 

Volte ao passado, tentando encontrar a fonte originária dessas ideias. Quando crianças, você e eu tivemos de aceitar as crenças que nos foram passadas por nossos pais. A sobrevivência evolucionária da consciência de toda espécie em forma depende de os pais transmitirem aos filhos a ideia deles de sobrevivência. Nos reinos animal, vegetal e mineral, isso ocorre por meio do instinto. Em nossa família humana, nós o fazemos por meio de crenças.

Precisamos - pela nossa herança humana natural - aceitar as ideias que nos são dadas por nossos pais a respeito de nosso ambiente, de nós mesmos, de religião, política, ciência e a questão de estarmos vivos e sobrevivermos. E por isso que as crianças fazem tantas perguntas. Não só nossos pais nos programam com ideias boas e ruins acerca de nós mesmos, mas nossa família ou nossos guardiões so­ciais - irmãos e irmãs mais velhos - nos enchem a cabeça de ideias. Algu­mas são de grande valor, enquanto outras - a longo prazo - podem ser tremendamente prejudiciais ou limitantes para a nossa singular consciên­cia e forma. Todas essas figuras endeusadas representamsímbolos de sobrevivência e - quando crianças - nós absorvemos todas essas in­formações indiscriminadamente.

Quando entramos na maturidade, aprendemos a descartar - uma atrás da outra - várias das crenças falsas ou limitadas, defendidas pelas muitas “autoridades” do mundo. Infelizmente, muitas crianças não conse­guem crescer ou amadurecer.
Hoje, o mundo está cheio de mentes infan­tis em corpos velhos - pessoas com 20, 30, 40 e poucos anos e até mais de 100 - que nunca questionaram a razão de suas antigas crenças. Essas crianças em corpos de adultos, na maioria, ainda são democratas, ainda estão apegadas a uma ou muitas das dezenas de milhares de crenças separativas e persuasões políticas es­treitas.

Estão adormecidas para a vida, adormecidas para quem elas são, e não vêem que seres humanos divinos, extensões de Deus, elas são... permanecendo totalmente perdidas na rigidez e no egoísmo, o mal que domina a mente das massas. Felizmente - graças à nossa fantástica nova raça de telepatas e médiuns - a luz do conhecimento trouxe iluminação a dezenas ou cente­nas de milhões de homens e mulheres na Terra. Eles ques­tionaram as antigas crenças da infância e ideias infantis, aceitas ou forma­das na ignorância. Esses despertos indivíduos da Nova Terra questionam todas as crenças, velhas e novas. Sua autoimagem é boa, e eles são os indivíduos mais assentados, estáveis e bem-sucedidos em suas áreas, neste planeta-jardim verde que nós partilhamos juntos neste setor bem protegi­do de nossos céus de existência.

A questão é clara. Abandone todos os seus antigos sentimentos e pensamentos de inferioridade, culpa, arrependimentos, baixa auto-estima e indignidade. Você não é um “pecador”, a menos, claro, que deseje ser visto e. considerado sob essa luz anti-Deus. Por outro lado, por nossa própria natureza, somos, cada um de nós, verdadeiros deuses. Jesus e muitos dos maiores professores da História disseram quetodos nós so­mos deuses! “Não sabeis que vós sois deuses ?”

Saiba que você é livre para aceitá-las ou rejeitá-las. Solte as ideias limitantes, falsas, acerca de si próprio, como soltaria um carvão em brasa das mãos, para não se queimar. E, ao mesmo tempo, trabalhe com todas as coisas boas que você conhece de si mesmo. Afirme e proclame todos os dias e, frequentemente, em silêncio - ou em voz alta - dia e noite, noite e dia, o afortunado fato de sua divindade. Você é uma parte justa da Criação. Pela própria natureza, você tem direitos iguais a todo o bem, toda a abundância e alegria que a vida humana possa trazer a você ou a qualquer outro ser humano.

Comece, neste momento, a amar a si mesmo e toda a criação à sua volta. Construa uma nova e boa imagem de si mesmo, e o sucesso será seu - em qualquer área ou nível de consciência - em qualquer forma que você escolher... enquanto você dá os próximos Dez Passos Mágicos para a realização de seus grandiosos novos sonhos.

Pare agora. Pense e repense quem você é de verdade - de verdade, de verdade - até se sentir satisfeito e convicto de que você, como Filho ou Filha da Fonte-Deus, merece uma boa vida nesta boa Terra! 

Michael 
por Dharmadhannya

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