CHEGUE NA PAZ

6 de mar. de 2014



Menino  de rua,
maltratado e sem teto.
Olhar vazio, mãos trêmulas,
sorriso sem  sorrir,
tal é a sua dor, fome e desespero.
Estende as mãos
querendo alcançar
a força maior desse grande universo.
Já não tem mais lágrimas,
pois as poucas saciaram sua sede.
Na noite fria a neblina encobre
as poucas imagens de sua fraca visão.

As horas passam na Central do Metrô,
pessoas embarcam e desembarcam,
e não vêem aquele  menino
que geme de dor.

- Luiza Helena Guglielmelli Viglioni Terra -