CHEGUE NA PAZ

7 de ago. de 2013

Alergia Alimentar


A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico quando se ingere determinados alimentos, sendo os mais comuns os ovos, soja, amendoim, leite, trigo, frutos do mar, peixe ou algum outro alimento determinado.Nesse tipo de alergia, os alimentos causadores do quadro são encarados como antígenos (inimigos do sistema imunológico) e que precisam ser combatidos pelos anticorpos (defesa do corpo pelo sistema imunológico).A alergia alimentar pode ser do tipo I, II, III e IV. No Brasil, só há exames cutâneo e de sangue para diagnosticar este quadro alérgico para os tipos I e II. Para o diagnóstico da alergia alimentar do tipo III e IV o sangue é coletado aqui no Brasil e enviado a laboratórios na Europa e EUA a um custo que varia entre R$ 3.000 a R$ 5.000,00. Desconhecemos até a data de hoje algum laboratório no Brasil que faça esse exame chamado de teste ImuPro300 que analisa os anticorpos do tipo G. Os planos de saúde ou o SUS não cobrem os custos com esse exame. O ImuPro300 enumera os alimentos que o paciente pode consumir e os que alimentos que causam alergia ou intolerância, segundo o grau de intensidade da reação orgânica de cada um desses alimentos.

Na análise dos alimentos tolerados pelo paciente, o teste indica quais os alimentos alternativos que poderá ser consumido em lugar dos que deve evitar. Identificado os alimentos que causa alergia ou intolerância, a recomendação médica é não consumir o alimento por 06 (seis) meses e depois reintroduzir em pequenas quantidades na alimentação. Quanto aos alimentos tolerados, estes devem ser consumidos em um ciclo de 05 (cinco) dias. Assim, se come determinados alimentos um dia, deverá evitá-los nos 04 (quatro) dias seguintes. No 05 (quinto) dia poderá consumi-los novamente. Ou seja, o mesmo alimento só pode ser consumido a cada 05 (cinco) dias, caso contrário o paciente pode vir a adquirir alergia a este alimento. É o que os especialistas nesse tipo de alergia chamam de principio da rotatividade, pois eles afirmam que o sistema imunológico do intestino é o maior e o mais importante de todo o corpo.

Novas alergias alimentares tipo III podem surgir especialmente quando se inclui um novo alimento na dieta diária ou se há o consumo de determinados alimentos com demasiada freqüência. Por exemplo, se uma pessoa consome diariamente produtos a base de soja como substituto de produtos de leite de vaca, os quais possui alergia alimentar tipo III, pode, de repente, desenvolver uma alergia alimentar tipo III a soja.

Com as dietas de eliminação, a pessoa evita ingerir o alimento suspeito de causar a alergia até que os sintomas desapareçam. Em seguida, os alimentos são reintroduzidos na dieta para verificar se a pessoa desenvolve uma reação alérgica. Nos testes de provocação (desafio), a pessoa come uma pequena quantidade do alérgeno alimentar suspeito sob supervisão médica. Esse tipo de teste pode provocar reações alérgicas graves. O teste de provocação só deve ser realizado por um médico. Nunca tente causar uma reação deliberadamente ou reintroduzir um alimento na dieta por conta própria. Esses testes só devem ser aplicados com orientação de um médico, principalmente se a sua primeira reação foi grave. Mais de 80% das reações de defesa imunológica se originam do intestino que garante uma barreira quase invencível frente as bactérias, vírus e demais patogenias e também a outras proteínas, gorduras, carboidratos contidos em alguns alimentos, considerando-os estranhos ao corpo.

Acredita-se que os medicamentos, as infecções, o estresse, os agrotóxicos, os pesticidas, os alimentos industrializados, os conservantes, os metais e demais contaminantes do meio ambiente afetam a integridade da parede intestinal através de contínuos ataques, invadindo as células intestinais. Normalmente, esses “agressores” são reconhecidos pelo sistema imunológico que forma anticorpos para lutar contra os efeitos nocivos que causam ao organismo. Entretanto, se esses “agressores” forem habituais, o paciente desenvolve uma espécie de alergia chamada “tardia”, pois o consumo habitual causam reações imunológicas com inflamações crônicas. Há casos que basta o consumo eventual para desencadear todo o processo de reações alérgicas como é o caso de bebes que nascem com essa patologia, sendo a mais comum a intolerância a lactose.

A alergia alimentar tipo III se situa entre o que a ciência médica denomina de reações imunológicas IgG e podem ser diagnosticada bastante tempo depois do paciente haver consumido o alimento incompatível. Os sintomas provocados por essa alergia nem sempre são relacionados entre determinadas moléstias e a alergia alimentar tipo III, pois as reações imunológicas IgG se caracteriza por reações que provocam inflamações.

Normalmente, o sistema imunológico defende o corpo de substâncias possivelmente nocivas, como bactérias, vírus e toxinas. Em algumas pessoas, a resposta imunológica é desencadeada por uma substância que costuma ser inofensiva, como um alimento específico.



Qualquer alimento pode causar uma reação alérgica, mas alguns alimentos são os principais vilões. Nas crianças, as alergias alimentares mais comuns são:

Ovos
Leite
Amendoim
Frutos do mar (camarão, caranguejo, lagosta)
Soja
Frutas secas
Trigo

A alergia alimentar geralmente começa na infância, mas pode ocorrer em qualquer idade. Felizmente, muitas crianças se livrarão das alergias a leite, ovos, trigo e soja quando tiverem cinco anos se evitarem esses alimentos antes dessa idade. As alergias a amendoim, frutas secas e frutos do mar tendem a durar a vida toda. Em crianças mais velhas e adultos, as alergias alimentares mais comuns são: 

Peixe
Amendoim
Frutos do mar
Frutas secas
Soja e seus derivados
Morango
Ovo
Carne vermelha
Mamão papaia
Alho
Mel
Berinjela
Leite

Aditivos alimentares, como corantes, espessantes e conservantes, raramente causam reações de alergia ou de intolerância. Entretanto, estão aparecendo alergias a esses aditivos e em especial ao consumo de verduras e hortaliças produzidas com ajuda de agrotóxicos e pesticidas.

Uma síndrome de alergia que afeta a boca e a língua pode ocorrer depois de ingerir determinadas frutas ou hortaliças frescas. Esses alimentos contêm substâncias similares a determinados pólens. Por exemplo, o melão contém substâncias similares ao pólen de tasneira, e a maçã possui alérgenos similares ao pólen de árvore. Muitas pessoas acreditam ter alergia alimentar, mas na realidade, menos de 1% deles possui alergias reais. A maioria dos sintomas é causado por intolerância a alimentos como: 

derivados de milho
leite de vaca e derivados do leite
trigo e outros grãos que contêm glúten

Exames para a alergia alimentar 

Conforme já abordado acima, as vezes, testes cutâneos e exames de sangue são utilizados para confirmar se a pessoa tem uma alergia alimentar. Entretanto, não há critérios bem aceitos para diagnosticar a alergia alimentar, sendo que o ImonoPro300 apesar de seu alto custo, foi o único que identificou 77 alimentos que causam reações imunológicas a uma das coordenadoras do Templo do Sol, Alana Ailène, que realizou esse exame em agosto de 2010, sendo que, mesmo respeitando o ciclo de intervalo no consumo dos alimentos permitidos (05 dias) e o período de 06 (seis) meses para voltar a reintroduzir os alimentos causadores da alergia tipo III em sua dieta, teve uma reação contrária de seu sistema imunológico que passou não só a incluir mais de 200 alimentos entre a lista de não tolerados, como também desenvolveu uma síndrome de má absorção dos nutrientes dos únicos alimentos que restaram como tolerados (arroz, banana, batata inglesa, chuchu e vagem), resultando, como conseqüência, um quadro de desnutrição e desidratação que vem sendo corrigido através de reposição nutricional por via de soros endovenosos contendo os nutrientes indispensáveis até que seja descoberta a doença real que aciona essa reação tão agressiva aos alimentos por parte do sistema imunológico.


Sintomas de Alergia alimentar

Os sintomas de uma alergia alimentar geralmente aparecem imediatamente, em até duas horas depois de comer. Em casos raros, os sintomas podem começar a aparecer horas depois de comer o alimento prejudicial. Se você apresentar sintomas logo depois de ingerir um alimento específico, é possível que você tenha uma alergia alimentar. Os principais sintomas são urticária, rouquidão, respiração difícil ou ruidosa, dor abdominal, diarreia ou constipação intestinal, dificuldade de deglutir, irritação na boca, na garganta, nos olhos, na pele ou em qualquer outra região, tontura ou desmaio, congestão nasal, náusea, corrimento nasal, manchas escamosas com coceira (dermatite atópica), descamação ou bolhas, inchaço, principalmente nas pálpebras, face, lábios e língua,falta de ar, cólicas estomacais, vômito, fadiga, cansaço, dores nos membros inferiores, confusão mental.

Evitar os alimentos nocivos pode ser fácil se o alimento for incomum ou facilmente identificável. Entretanto, talvez seja necessário restringir bastante a sua dieta, ler atentamente todos os ingredientes nas embalagens dos produtos e fazer perguntas detalhadas quando comer fora de casa.

Mharcya de Sá
Templo do Sol

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