18 de jul. de 2013
O medo parece opressivo. O medo é desconfortante. O medo é este sentimento que quando você está nele, o seu corpo lhe mostra. Você tem todos os tipos de reações diferentes ao medo, mas, certamente, não é chamado de “conforto”. Assim, ao invés de tentar colocar um rótulo nele, saiba que tudo o que não for motivo de alegria, tudo o que não for amor, riso ou diversão, você pode seguramente rotular de “medo”.
Quando você tenta colocar rótulos, está intelectualizando. Você não precisa colocar rótulos. Basta saber que você está em uma reação e que a reação não é criada a partir do Amor.
Quando você estiver na reação chamada medo, simplesmente pare e saiba que dentro do seu peito, há um pequeno bebê e que este bebê, durante todos os dias de sua vida esteve no medo de que você não é digno, que simplesmente você não é adequado. E tudo isto ocorreu a partir do momento do seu nascimento. É também o que está dentro da consciência coletiva. É o que lhe foi ensinado e tudo isto você tem arrastado com você, enquanto crescia, até à maturidade.
Mas não importa a idade que tenha, o que importa é que o bebê está vivo e bem, e que o dirige e o controla. E tudo o que é necessário é que você chegue até este bebê e envolva os seus braços ao redor desta criança e lhe lembre o quanto você o ama.
Diga: “Amado do meu coração, eu o amo absolutamente. Eu o abandonei e o traí em minha vida, porque eu não o conhecia. No entanto, a verdade é que estamos juntos para sempre, você e eu, neste espaço seguro e maravilhoso, neste mundo, e eu nunca o deixarei novamente. Eu nunca irei abandoná-lo. Eu o amo. Eu o amo.”
E você sabe que algo extraordinário acontece quando você alcança este pequeno. O simples fato de que você parou e estendeu os braços com amor e compaixão para este bebê, cujo nome é medo e você atraiu este bebê para o seu peito com amor, automática e instantaneamente transformou a energia.
Automaticamente. É bem simples.
Quais de nós, mortais, que têm o poder de se desprender de todos os nossos egos e de todos os nossos medos? Pois, a fim de fazermos isto, não estaríamos no céu?
E lhes dizemos isto: Você não irá se “desprender” de nada, hum?
O ego é outro nome para o medo. Quanto mais você tentar suprimi-lo, controlá-lo e manipulá-lo, mais será dirigido por ele.
Uma das razões de lhe darmos a visualização do medo como um bebê, é porque quando você pensa nos medos que o dirigem, os medos que controlam o seu mundo, quando você olha para a sua vida e pensa: “Meu Deus, olhe o que eu devo mudar antes que possa me tornar um Ser Iluminado”, é semelhante a uma imensa montanha que você tem que saltar com um único pulo. E o pensamento é muito atemorizante.
Quando você está se sentindo bem, você diz: “Sim, eu posso fazê-lo.”
Quando está desanimado, você pensa: “Meu Deus, isto é muito difícil. Eu nunca, nunca, serei capaz de chegar lá.”
Bem, veja, não é uma grande montanha e você não tem um futuro. Você tem somente o Agora e como isto parece neste momento do Agora. Não há montanha a escalar.
Há somente o Agora e há o bebê que se aninha dentro do seu peito e que, algumas vezes, esquece-se da grandiosa verdade.
E enquanto você prosseguir em seu dia-a-dia e algo ocorrer que traga à tona o sentimento do medo, então simplesmente pare neste Agora e interaja com ele.
E quando você abraçá-lo, quando alcançar este bebê, quando envolver os seus braços ao redor dele, veja em sua mente este bebê desolado e magoado e quando envolver os seus braços ao redor dele, atraindo este bebê para o seu peito, então, na verdade, neste Agora, você mudou a energia. Você retornou a este espaço de Amor.
O medo é simplesmente arrastado na sua luz de Deus/Deusa, chamado Amor e neste instante, ele é transformado e lá você fica centrado e forte, preparado para fazer a sua próxima escolha excessivamente criativa em sua vida, seja o que for que isto traga.
E saiba que você não pode fazer uma escolha errada, ou tomar uma decisão errada. Cada escolha é válida. Não há “certos” e “errados”. Simplesmente, há.
E o que você escolher, trará um determinado tipo de experiência. Quando for alegre, acompanhe este sentimento. Quando não for, pare e esteja no acolhimento.
P’taah