CHEGUE NA PAZ

24 de abr. de 2013

Vocês se perguntam, Amados, por que há tantas coisas nas formas do sexo e violência, retratadas nas novas histórias, nas formas de entretenimento, em jogos de vídeo, e no processo do pensamento coletivo, as quais as pessoas se acostumaram? É isto: um apetite pela sensação cresceu em nossa consciência coletiva, sensação que pertence unicamente ao corpo, separado da alma. Tal apetite pela sensação pode ser prazerosa, que é o que é comumente experienciado quando se é atraído para experiências assustadoras ou horripilantes, filmes ou narrativas de qualquer tipo. Então, experiencia-se o prazer de estar com medo, sabendo (porém, de forma incorreta), que isto terminará em breve.

Este apetite pela sensação não está acontecendo aleatoriamente. Não está acontecendo por si só, por causa de uma força que seja inerente à psique humana. Embora seja verdade que o drama humano tenha sido o foco do teatro e da literatura desde tempos imemoriais, nunca tal foco foi exclusivo sobre a sensação que se buscava cultivar. Em vez disto, o drama da experiência humana tinha como objetivo representar os altos e baixos do que era mais profundamente humano, e a partir disto, convidar as pessoas a sentirem o que elas podiam.

Nas últimas décadas, entretanto, o apetite voraz pela sensação aumentou, estimulado por forças que buscam separar a consciência humana de uma percepção do sagrado na forma física. Assim como a luz tem aumentado na Terra, assim, também, as forças que buscam atrair a consciência para uma perspectiva não sagrada, permitindo-se que se possa pensar no corpo como uma posse física e permitindo que se possa considerar a sexualidade como algo que vocês “fazem”, e não como um dom que é parte da totalidade do espírito, do coração e do corpo.

Tais energias de oposição têm, como seu objetivo, a redução da consciência e da experiência com o reino físico, com uma percepção da experiência física separada da alma, separada do significado Divino, de ter um corpo que é sagrado. Esta separação promove os propósitos de tais energias.

É por esta razão que é extremamente importante neste momento, reconhecer a intencionalidade energética do que se manifesta como uma “representação” comum da experiência humana – na televisão, nos filmes, nas notícias e na consciência que se mantém sobre os relacionamentos em geral. Aquilo que parece ser comum está cada vez mais separando o reino físico do espiritual, em um momento em que estes dois reinos estão se unindo mais.

Aqui, não é uma questão de fazer ou não determinadas coisas através do uso da vontade, embora isto possa acontecer também. É uma questão de reivindicar a autoridade sobre a consciência, de modo que ela permaneça em seu próprio terreno. Reivindicar a consciência, não significa que lhe permita ser tomada por forças ou direções que, no entanto, sutilmente, buscam impor o valor da sensação no interesse da sensação na consciência humana, sem abordar o dom da experiência física, incluindo o corpo, cujo autor é Deus.

A Humanidade está sendo testada e será testada ainda mais desta forma, enquanto a luz continua a se expandir na Terra e é a escolha e a responsabilidade de cada alma que busca aderir aos propósitos da luz, de não permitir que a sua consciência seja usada com propósitos que não sejam da luz, mas de energias que são opostas a esta. Sejam abençoados, Amados, pois vocês vieram aqui durante este tempo com uma compreensão interior destas coisas, ainda que o seu ego exterior pareça não saber ou não se importar. Sejam abençoados e aceitem a gratidão de todos que servem à Luz, que permaneçam com vocês na reivindicação de sua própria consciência do sagrado e do divino, para o benefício de todos.