Ser espírita é ser clemente
É ter a alma de crente,
Sempre voltada pro bem.
Ensinar ao que erra,
A viver sempre na Terra,
Sem fazer mal a ninguém.
É ter sempre por divisa
O amor que suaviza
O pranto, a dor, a aflição...
É fazer a caridade!
É amparar a orfandade,
Livrando-a da perdição
É crer em Deus e ter crença
Na Sua bondade imensa.
É guardar sempre em mente
Os conselhos de Jesus;
E encaminhar toda a gente,
Como esse facho de luz.
É perdoar a injúria,
É suavizar a penúria
Daquele que não tem pão.
É tornar-se complacente,
E ao inimigo insolente,
Responder com o perdão.
É amar a Deus e nossa cruz,
Carregar, com Jesus;
Para que em nossa aflição,
A alma suba às alturas,
Embora o corpo em torturas,
Esteja rolando no chão.
É estimar os animais...
Pois, embora irracionais,
Sentem dor e aflição.
E até o seu olhar
Tem a expressão singular,
De Almas em formação.
(Jornal Mundo Espírita de Dezembro de 1997)