É dezembro.
Época em que mais Te lembramos.
Tua presença aparece no mundo
como uma leitura de paz e amor profundo.
Neste momento esquecemos...
Ficam à deriva as lembranças de guerras,
amarguras, terror, fome...
Vislumbram os povos e nações
longínqua esperança de amor e perdão.
De braços abertos - Tu estas a espera do abraço.
Em silêncio - Teu olhar - nos diz que o bem prevalecerá...
Que podemos construir no convívio com os humildes.;
E, - que entre nós, pobres pecadores -
existirá o congraçamento.
Sei, sim, de que não é preciso
As balbúrdias das festas...
Sei que estarás presente,
pois Tu és o Amor,
basta que se pense.
Andas - passo a passo - lado a lado
de quem Te necessita,
- e na solidão que maltrata -
Não precisa de néon,
apenas pela mão conduz...
Teu sorriso confirma que o amor
não produz guerra, não despreza,
Não conhece preconceito nem ambição.
Pois quem ama ampara e socorre sempre,
entrelaçando credos, povos, cores,
sem diferenciar ninguém...
Senhor - que bom que chegas todos os segundos,
Ainda que te esperemos só em dezembro,
Tua presença é sempre eterna,
pois, Contigo, chegam, ainda que, de passagem,
Esperança e Amor no coração dos homens...
Aleluia! Pois, é dezembro!
(Delasnieve Daspet)