Todos esses tipos de amor são portas para a cura. Quando nos abrimos a eles, nossa capacidade de manter um ponto de visita equilibrado sobre esse assunto aumenta. Jeanne Achterberg, em seu livro "Woman as healer" (Boston: Shambhala, 1991, p. 194), nos aponta os seguintes conceitos, que contribuem para o alcance desse equilíbrio:
1. A cura é uma jornada de toda uma vida no sentido da inteireza.
2. Curar é lembrar o que foi esquecido sobre vínculo, unidade e interdependencia, entre tudo que é vivente e não-vivente.
3. Curar é abrir os braços ao que é mais temido.
4. Curar é abrir o que estava fechado, suavizar o que se endureceu em forma de obstrução.
5. Curar é penetrar o momento transcendente, atemporal, em que se experimenta o divino.
6. Curar é criatividade, paixão e amor.
7. Curar é expressar o Ser em sua plenitude, sua luz e sua sombra, o masculino e o feminino.
8. Curar é aprender a confiar na vida.