CHEGUE NA PAZ

8 de ago. de 2011

Mirando o alto...

“E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.”

É muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem.

Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de fonte pura. Somente aqueles que visam determinadas vantagens aos interesses particularistas, na zona do imediatismo, adquirem o tédio vizinho da desesperação, quando não podem atender a propósitos egoísticos.

É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido.

O aprendiz sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária. Relativamente aos nossos casos pessoais, muita vez terá o Mestre sentido o espinho de nossa ingratidão, identificando-nos o recuo aos trabalhos de nossa própria iluminação; todavia, nem mesmo verificando-nos os desvios voluntários e criminosos, jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige, amando, e tolera, edificando, abrindo-nos misericordiosos braços para a atividade renovadora.

Se Ele nos tem suportado e esperado através de tantos séculos, porque não poderemos experimentar de ânimo firme algumas pequenas decepções durante alguns dias?

A observação de Paulo aos tessalonicenses, portanto, é justa. Se nos entediarmos na prática do bem, semelhante desastre expressará em verdade que ainda nos não foi possível a emersão do mal de nós mesmos.

Pão Nosso – Autor Emmanuel
Francisco Cândido Xavier – Ed. FEB