Nesta noite rezo em preces
Amuado... sem carinhos
Para o sono não vir
Perguntando ao silêncio
Deus! Porque dormir?
Se nos sonhos... aparece
Ela... em torvelinhos
Bosquejos... envoltos... em tredos
Pois o passado... de credos
Inverteram-se em pecados...
Se hoje carrego fardos
São penitencias a cumprir
Dos dolos... anseios... perfumes
Elixires dos meus queixumes
Por isso oro calado
A prece dos condenados
Nesta longa madrugada
Lágrimas... cristalizadas
Esperando à alvorada
Pra outro dia mentir
À alguém que vela... saudade
Lembranças sempre a ferir...
Roberto Stavale