21 de jul. de 2011
A paz no mundo
A paz no mundo começa dentro de mim. Quando me aceito, de corpo e alma, e reconheço meus defeitos, com paciência e calma, e em vez de me fragmentar em mil pedaços, eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço...
Passageiro no tempo e no espaço, sem nada para levar que possa me prender, sem medo de errar e com muita vontade de aprender.
A paz no mundo começa entre nós, quando eu aceito o teu modo de ser; sem me opor ou resistir e reconheço tuas virtudes sem te invejar ou me retrair.
E faço das nossas diferenças a base de nossa convivência.
E, em lugar de te dividir em mil personagens, consigo ver-te inteiro, nu, real, sem nenhuma maquilagem, companheiros da mesma viagem no processo de aprendizagem do que é ser gente.
A paz no mundo começa quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam...
Quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura...
Quando se repudia a doença e se enaltece a cura...
Quando se combate a normalidade que virou loucura...
E se estimula o desejo de melhorar a humanidade...
De construir uma outra sociedade, com base numa outra relação...
Uma relação em que amar é a regra, e não mais a exceção.