Já que procurei entender a voz do vento e o sopro que me criou, escuta-me.
Eu venho a Ti como um dos Teus numerosos filhos. Sou falível e pequeno; preciso de Tua sabedoria e Tua força.
Deixa-me andar na Tua beleza, e faz com que meus olhos sempre percebam o vermelho e a púrpura do entardecer.
Faz com que minhas mãos respeitem as coisas que criastes, e que minhas orelhas consigam entender Tua voz.
Faz-me sábio, de modo que eu possa absorver o que ensinastes a meu povo, e aprender as lições que escondestes em cada folha e em cada rochedo.
Eu Te peço força e sabedoria; não para ser superior a meus irmãos, mas para que possa vencer o meu maior inimigo que tenho: eu mesmo.
Assim, meu espírito poderá retornar a Ti sem pecado.