Era um tempo de roseiras que hoje não existem mais,
de coretos e bandinhas, de confetes, serpentinas,
um tempo de carnavais.
Era um tempo de meninos, debaixo de mangueirais,
brincando de esconde-esconde, de polícia e de bandido,
um tempo sem temporais.
Era um tempo de doçuras e carinhos maternais,
um tempo só de procuras,
de viver como se vidas jamais tivessem finais.
Alberto Cohen