CHEGUE NA PAZ

14 de dez. de 2024



“Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. 

Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. 

Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. 

Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. 

Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. 

No plano REAL: que história é essa? 

No que depende de mim, estou disposto e aberto. 

Perguntei a ele como se sentia. Que me dissesse. 

Que eu tomaria o silêncio como um não e ficaria também em silêncio. Acho que fiz bem.” 

(Caio Fernando Abreu)