“Qual foi a dor mais insuportável que já suportei?”
— “A dor da alma,” respondi. Aquela que ninguém vê, que ninguém entende.
— “A dor da alma,” respondi. Aquela que ninguém vê, que ninguém entende.
Aquela que desacreditam, que rotulam como exagero.
A dor sem remédio, que corrói por dentro, mas te deixa viva só para continuar sofrendo.
Porque, quando a alma é ferida, a dor nunca vai embora.
Porque, quando a alma é ferida, a dor nunca vai embora.
O tempo até parece curá-la, mas basta uma lembrança — só uma — para que ela sangre outra vez.
(Sandra Lagareiro)
(Sandra Lagareiro)