CHEGUE NA PAZ

5 de jan. de 2024



Conexões não se forçam e permanências não se imploram. O amor não se prende em correntes. Ele pousa onde sente pertencer.

O amor só nasce onde a permanência é recíproca e natural. Porque não basta alguém ficar, se ali não estiver também o afeto.

Pouco vale um corpo que fica, quando o coração segue distante. As únicas companhias que valem a pena são daquelas pessoas que na sua liberdade escolheram ficar. 

Porque querer alguém que não nos quer é na verdade o jeito mais doloroso de se manter longe do amor.

A maneira mais fácil de encontrá-lo não é forçando alguém a ficar.

É compreendendo que do mesmo jeito que as borboletas aparecem quando cuidamos do nosso jardim, também é assim com o amor.

Quando a gente o cultiva dentro de nós, ele nos encontra.

(Alexandro Gruber)