Já teve que aparentar neutralidade e força, quando tinha o coração em pedaços por uma pessoa ou situação;
Teve que encarar a dor alheia como sua e segurar o barco porque a onda era alta por demasia;
Teve que fingir indiferença, porque a sua pena seria uma sentença de morte e não uma ajuda bem vinda.
De um dia para o outro, teve que encarar o futuro incerto e ver o seu recente mundo dourado se estilhaçar como o frágil cristal.
Já procurou saídas onde não havia nenhuma e em lugar algum.
Já rezou noites inteiras e acreditou piamente que se estivesse à frente daquela situação, nada de ruim iria acontecer. Não aconteceu.
Já segurou "barras" gigantescas, se posicionou feito guerreira à frente dos seus que precisavam acreditar. E ela acreditou por eles.
Então, nunca duvide dela. Ela é guerreira feita de aço, de alma destemida e porta como acessório, um singular, divino e doce coração. Basta a ela querer o mundo."
(Ângela Gasparetto)