Não sou um barco à deriva, busco meus sonhos em outros mares.
Solto as âncoras e fico se sinto segurança, ao contrário disso, desapego.
Melhor matar uma situação de conforto dentro da gente do que ficar e ver o barco afundar.
E navegando solto as velas, ao vento eu confio elas, sei que me levarão a um porto seguro, de chão firme, céu azul e sem muros.
Onde poderei florir meus jardins internos, passar outonos, invernos, aguardando primaverear sem segredos, sendo eu livre sem medos.
(Inês Seibert)
