Engana-se quem pensa que o amor morre da noite para o dia.

Não! Ele morre muito antes que você possa sentir.

O amor morre aos poucos, como em uma anestesia, tudo vai se apagando lentamente sem que ninguém perceba.

O amor vai morrendo nos desafetos, no esquecimento, na falta de diálogo, na falta de carinho.

Como no momento em que vamos dormir, nem damos conta.

Morre na falta do interesse sobre o outro, morre na falta do cuidado, do "bom dia, dormiu bem?" "Só liguei pra dizer, te amo."

Sim, engana-se quem acha que o amor se mantém de grandes manifestações e acaba esquecendo as pequenas.

O amor se mantém dos pequenos gestos, do dia a dia, de gentilezas, de confissões, de demonstrações de afeto.

Sim, a grandiosidade do amor se faz de pequenas e gratuitas atitudes.

O amor precisa se manter em movimento, para se manter vivo.

Quando você percebe, é tarde demais, ninguém jamais conseguirá senti-lo novamente, é como um sonho eterno, se foi para sempre.

Uma viagem sem caminho de volta, um mergulho sem fim...

__________Roberto Queiroz