CHEGUE NA PAZ

23 de abr. de 2021



As pessoas espiritualistas estão no mundo, mas não pertencem a ele.
Externamente são pessoas comuns, internamente são discípulos da luz espiritual. Têm uma missão singular na existência: viver e espalhar o conhecimento espiritual na Terra.

Possuem as mesmas qualidades e os mesmos defeitos da maioria dos homens. No entanto, possuem uma condição especial que a maioria da humanidade ainda não tem: a sensibilidade de perceber vibrações espirituais.

São pessoas comuns, como todas, mas têm um trabalho especial a fazer.

Podem padecer de enfermidades e também enfrentam problemas pessoais, como pessoas comuns. Contudo, há seres de luz vibrando energias sutis por elas e sustentando-as continuamente, mesmo quando tudo parece perdido.

Canalizam o amor que vem do mais Alto e, por isso, quando falam, elevam o pensamento de quem as ouve com atenção. Elevam o sentimento de quem as percebe interiormente. Elevam o padrão energético do ambiente em que se manifestam.

São portadores da luz e, portanto, condutores de almas para o Bem Maior. Porém, como acontece a todos os seres humanos, também são açoitados por pensamentos negativos, sentimentos discordantes e energias perniciosas.

Além disso, podem ser assediadas por rajadas energéticas das trevas ou pelas pedradas da incompreensão dos outros a respeito do trabalho espiritual que abraçaram.

Não lhes falece, porém, o auxílio do Alto, que a todo instante lhes remete energias superiores e inspirações beneficentes. Por isso, os mentores espirituais sempre aconselham aos trabalhadores espiritualistas: discernimento, modéstia e compaixão, não só no trabalho espiritual, mas também nas coisas mais comuns da vida.

Há um trabalho a ser feito e só os mais fortes e amorosos conseguem vencer as barreiras humanas e astrais que são levantadas contra o esclarecimento espiritual.

Que cada espiritualista se conscientize de que:
* O pensamento é força a ser educada;
* O sentimento é o ouro da consciência;
* A energia sadia é fruto do autodomínio sobre si mesmo.

(Wagner Borges)