28 de fev. de 2020


Hoje quero que o vento bagunce meu cabelo e me ensine a ser leve.


Que eu aprenda a suportar o tempo finito de cada coisa e entenda a partida de tudo que não é eterno.

Que o vento me ensine a deitar no colo do Pai e deixar que Ele tome conta. 

Que eu tenha paz. 

Que eu aprenda a fechar meus olhos e confiar. 

Que eu deixe de querer controlar tudo.

Que eu possa esvaziar minha casa, meu guarda roupa, minha agenda e meu espírito daquilo que é excessivo e desnecessário.

E que, restaurada por repentina leveza, eu possa ignorar o que não acrescenta e valorizar o que realmente importa…

(Fabíola Simões)