Um dos lugares mais difíceis que podemos nos colocar é o lugar do outro, porque o caminho até lá é cheio de JULGAMENTOS e EGOÍSMO.
Temos uma dificuldade em nos colocar no lugar das outras pessoas, sejam pequenas situações cotidianas, até grandes problemas, que poderiam ser resolvidos com mais simplicidade se nós soubéssemos usar a empatia.
Nós CONDENAMOS e atiramos muitas pedras naquilo que não entendemos, sem pararmos para tentar compreender as coisas por um ponto de vista diferente.
Esse é um movimento quase que involuntário do ser humano, procuramos criticar quase tudo a nossa volta. Principalmente quando nossos pensamentos entram em conflito com os de outras pessoas. (Luiza Fletcher).
Quando não somos capazes de entender alguma coisa procuramos desvalorizá-las com crítica, um meio ideal de facilitar nossa tarefa. (Freud).
A empatia permite a compreensão das emoções e atos alheios, sem ter necessariamente que concordar com os outros. Esta virtude também requer aprender a afastar-se do “eu” (MEUS pretextos, MINHAS razões, MINHAS ideias, MEUS pensamentos) para saber pensar a partir da ótica do outro.
Isso leva à ampliação das percepções e evita que julguemos os outros fechando-nos em um ponto de vista egoísta. A empatia tem o poder de mudar o mundo e trazer paz onde existe conflitos. Ela é a melhor escolha para sermos melhores e estarmos perto das pessoas que realmente importam para nós.
Ter empatia não é fazer pelo outro aquilo que você gostaria que fizessem por você. Ter empatia é fazer pelo outro aquilo que ele precisa. E ter sensibilidade suficiente para perceber as necessidades dele, tirando completamente o foco do seu próprio umbigo.
Por um mundo com mais empatia. Bom senso. Respeito. E boas palavras. Que a gente se coloque mais no lugar do outro e pense bem antes de falar. É sempre bom lembrar que existe um mundo inteiro dentro de cada um. E tocar nesse solo sagrado é um ato de responsabilidade. QUE SEJAMOS SERES HUMANOS MAIS HUMANOS. Mais gentis. Mais generosos.
(Fernanda Mello) via xamânicos.