Apoiava-se em sua bengala, com refinada luva de couro e ponteira reluzente de prata, como se tivesse acabado de ser polida.
Aproximou de mim com cautela, com uma tranquilidade de espantar, e serenamente me sorriu. Um sorriso amplo, leve, lindo. Um sorriso azul de dia de sol.
Os lábios um tanto rígidos pela inexorável ação do tempo, não foram inflexíveis o bastante pra encobrir a limpidez daquele sorriso menino. Sorriso que denotava uma alegria suave, livre e contagiante.
Aproximou de mim com cautela, com uma tranquilidade de espantar, e serenamente me sorriu. Um sorriso amplo, leve, lindo. Um sorriso azul de dia de sol.
Os lábios um tanto rígidos pela inexorável ação do tempo, não foram inflexíveis o bastante pra encobrir a limpidez daquele sorriso menino. Sorriso que denotava uma alegria suave, livre e contagiante.
Alegria de gente pequena, gente que cresceu só por fora, gente assim meio mágica, dessas que nem mesmo o tempo se atreve a tocar em sua meninice encantada.
(Edna Frigato)