CHEGUE NA PAZ

22 de mai. de 2016


O que o espírito fez 
para reencarnar com microcefalia?
(pela ótica espiritualista)
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Analisando o efeito, podemos avaliar que a causa deve ter sido o mau uso da inteligência. Se a inteligência é a característica mais atingida pela doença, a causa está ligada à inteligência. Não podemos esquecer que nós não reencarnamos em determinado meio por acaso. Há uma razão para um espírito nascer como filho de um certo pai e uma certa mãe. Muito provavelmente os pais estão envolvidos num mesmo passado de erros. E a doença é a oportunidade de reajuste. Através do amor, do trabalho, da humildade, da abnegação.
As dificuldades familiares

Algumas pessoas acham que isso pode ser uma espécie de expiação coletiva. É possível, nós não temos como saber. O que parece claro é que a Vida se utiliza das oportunidades que têm à disposição para harmonizar todos os seres. Existe esse surto de doença, então a Vida providencia para que esses espíritos tenham a sua chance de reajuste.
Por outro lado, nós notamos que conforme a humanidade vai se tornando mais complexa, as doenças também vão se tornando mais complexas.

Algumas décadas atrás nós tínhamos muitos casos de deficiência física – hoje nós vemos mais doenças emocionais, doenças psíquicas – e agora esse surto de microcefalia. Nós vemos que o que está sendo atingido é a mente – a mente está expurgando as suas impurezas. Eu sei que algumas pessoas ficam revoltadas com comentários como esse. Elas não admitem a ideia de que uma criança possa estar respondendo por um erro do passado. Temos que lembrar que o espírito que anima a criança é um espírito tão velho e endividado quanto qualquer um de nós. Quando Jesus curou o paralítico, no tanque de Betesda, dias depois ele encontrou o mesmo homem, agora um ex-paralítico e disse ao homem: “não tornes a pecar para que não te aconteça coisa pior”. Jesus está assinalando aqui que a doença daquele homem foi causada por ele mesmo, pelos seus pecados – pecado quer dizer erro.

Noutra ocasião Jesus curou um cego de nascença, e os seus discípulos perguntaram a ele quem havia pecado para que ele nascesse assim: ele ou os seus pais. Se ele era cego de nascença, ele não poderia ter pecado nessa existência, só numa existência anterior – o que demonstra que o conhecimento da reencarnação era comum entre os judeus no tempo de Jesus.

Se não considerarmos a reencarnação, aí realmente um caso de doença assim parece uma grande injustiça, e aí nós teríamos que reconhecer que Deus é injusto, pois ele escolhe alguém, aleatoriamente, para nascer doente. Mas nós sabemos que não existe acaso. A Vida é uma permanente continuidade, dividida em várias etapas, várias existências.

Morel Felipe Wilkon