24 de nov. de 2015
O medo é uma energia que vocês criam e estimulam em seu ser em resposta às circunstâncias, experiências e até processos mentais. O medo é um aspecto do ego que está presente para protegê-los e salvaguardá-los, como seres físicos na Terra, e que até foi fortalecido na humanidade. Aprimorou-se o poder do medo para além de um instinto ou impulso de proteção a fim de se tornar um modo de vida, uma experiência constante e uma voz interna que orienta.
O medo esteve originalmente presente para incentivá-los a ficarem conscientes e atentos, sendo observadores de quaisquer perigos em seu entorno e, no entanto, o medo estimula muitos a ficarem inconscientes e desatentos de sua verdade, dos seus sentidos e do Criador. Como Mestres Ascensos observando a Terra, podemos verificar que o medo é utilizado como uma ferramenta para criar estagnação e separação do Criador, e enfraquecimento da sua verdade interna.
O medo, na verdade, sempre esteve presente no corpo físico, todavia, não com tanto poder como tem agora. Os medos estão aumentando devido às circunstâncias atuais e de vidas passadas, em muitas pessoas, como padrões energéticos, porque agora chegou o momento para que o medo retorne à sua presença e propósitos originais, ao permitir que a alma oriente o caminho a seguir, mais uma vez.
Vocês podem estar utilizando a energia do medo, padrões do seu passado ou dos medos de vidas passadas como uma ferramenta contra si mesmos por causa das crenças conscientes ou inconscientes de se sentirem indignos ou não amados. Infelizmente, algumas pessoas perceberam que o medo é uma ferramenta que podem utilizar para condicionar, controlar e prejudicar outros, ao criar um senso falso de poder e ilusão da sua importância e capacidade de dar ordens. Embora outras pessoas possam criar circunstâncias, situações e experiências, sabendo muito bem que isso criará medo em muitos, se vocês escolherem tornar-se conscientes e atentos à própria energia e emoções, podem perceber que o medo nem sempre tem que ser ativado ou despertado em vocês, como resposta.
O medo parece ser uma resposta natural em determinadas situações, e, contudo, faz com que vocês fiquem desatentos, separados do Criador e inconscientes do poder sagrado em seu ser. Se liberarem a perspectiva de que o medo é uma resposta natural, vocês percebem que o ego aprecia o medo, porque significa que vocês não vão sair da sua zona de conforto e estarão contentes com o que é familiar, portanto, a expansão física, mental, espiritual e emocional não vai ocorrer. Pode-se até dizer que a alma não será capaz de atingir os seus propósitos divinos na Terra, enquanto vocês permitirem que o medo oriente e controle os aspectos do seu ser e da sua realidade. Imaginem se a sua resposta a tudo em sua realidade e em seu mundo, quer uma calamidade de grandes proporções, quer uma experiência dolorosa, fosse a compaixão por si mesmos e por todos os envolvidos. Imaginem se todas as experiências do seu passado, que os levou a reagirem com medo, fossem alteradas, apagadas e substituídas pela compaixão. Com o que pareceria a sua energia? Qual a perspectiva que vocês teriam acerca do mundo, e até o medo existiria ou seria reconhecido por vocês?
Com uma história de respostas compassivas, como vocês reagiriam ou se sentiriam acerca das áreas da sua realidade atual que estão provocando reações de medo? Talvez as situações atuais nem mesmo teriam se manifestado. Lembrem-se de que a resistência, a frustração, a ansiedade, o estresse e a preocupação são também aspectos do medo. Até nas circunstâncias mais terríveis, vocês têm o direito de reagir com medo? Sim, vocês realmente têm o direito, contudo, imaginem como lhes seria curador reagir com compaixão, permitiria que a luz e as vibrações de cura do Criador fluíssem em seu ser, vocês ficariam mais abertos para aceitar o apoio e a intervenção divinos, bem como ficariam mais atentos à sua intuição, ao compartilhar mensagens de orientação. Isso iria permitir que cada situação fosse iluminada com a luz, o amor e a paz para si mesmos e para toda a humanidade. Imaginem se cada pessoa na Terra optasse por reagir com compaixão, o medo seria erradicado e a bondade seria a energia que se consolidaria em seu lugar.
O amor nasce da benevolência, o amor incondicional do Criador, que pode ser compartilhado de maneira expansiva e abundante. Quando o amor do Criador está presente, todas e quaisquer coisas são possíveis e capazes de se manifestar com facilidade e perfeição. Mudar a sua reação do medo para a compaixão simplesmente exige que vocês percebam e sejam observadores de alguns pontos: O medo não é a sua verdade. O medo não lhes pertence, vocês não possuem medo, vocês podem estar energizando o medo e manifestando-o nas circunstâncias em sua realidade, e no entanto, o medo não existe na verdade de sua alma, portanto, o medo não é a sua verdade.
Quando vocês escolhem liberar quaisquer medos que surgirem de dentro de seu ser, vocês vão observar que os medos são realmente liberados e erradicados do seu ser. Às vezes, os medos são persistentes e, no entanto, com o seu foco constante em liberá-los, vocês vão reconhecer o aumento da liberdade em seu ser. Quando perceberem que os seus medos não representam quem vocês realmente são, então, vão achar mais fácil deixá-los de lado. Ao desejar liberar os medos, vocês estão incentivando-se a observá-los livres de julgamento e de apego.
Observar o medo e estar conscientemente atentos a eles, é a ferramenta mais poderosa para livrar-se do hábito do medo, porque estar ciente significa que vocês estão prontos para fazer mudanças. Não é sua existência natural atacar-se com o medo, é o amor que vocês podem dar generosamente a si mesmos. Com o distanciamento do medo, vocês serão capazes de pensar, sentir e reconhecer com clareza maior.
Capacidade de perdoar. Quando vocês estiverem cientes de que reagiram e foram influenciados pelo medo, perdoem-se, saibam que esse medo é um hábito e um condicionamento que vocês e a humanidade energizaram e conferiram poder, levará tempo e precisará de dedicação para mudar esse condicionamento. O medo pode ser a sua reação, contudo, com a conscientização, não há mais necessidade de permanecer com medo. A influência do perdão, após o surgimento do medo, vai atuar como uma abertura em sua energia e um caminho para ativar as vibrações, processos mentais e emoções de compaixão, a partir do interior do seu ser. Com o perdão, vocês aprimoram o processo de distanciamento do medo e, conscientemente, optam por manifestar uma realidade de amor a si mesmos, independentemente do que ocorrer em sua realidade ou dos desafios por que tenham que passar. A capacidade de perdoar apenas requer uma intenção, porém, quando praticada regularmente, vocês vão perceber um belo hábito de perdoar se formando.
Compreendam a compaixão. ‘Eu Sou a fonte da compaixão’, permitam-se declarar essa afirmação durante a meditação ou nos momentos de tranquilidade. Estejam atentos onde, em seu corpo, vocês podem conectar-se à energia da compaixão e sentir a sua presença se formando em seu ser, de modo que vocês se tornem tão familiarizados com a compaixão como se vocês conhecessem qual são os seus sabores, cheiros e sensações.
Quando se acostumarem com a vibração e a experiência interior da compaixão, vocês vão descobrir que estão mais dispostos e mesmo animados de terem recebido a oportunidade de compartilhar a compaixão consigo mesmos e com os demais. Consequentemente, a compaixão tornar-se-á uma bela rotina e um padrão em suas emoções, pensamentos, todo o ser, realidade e manifestações.
Vocês podem também desejar declarar essa afirmação para ajudar na ativação interna da compaixão: ‘Eu Sou compassivo, Eu Sou bondoso, amoroso, carinhoso e atencioso. Escolho manifestar compaixão a partir da verdade do meu ser, para que se torne minha resposta constante à realidade. Eu agora permito que o Criador me responda por meio das pessoas e das circunstâncias, com compaixão e o mais puro amor. Esta é a minha verdade e experiência agora.’
Há muitos fatos que estão ocorrendo na Terra agora, que provocam terror, dor e sofrimento nos envolvidos e também naqueles que os testemunham. Muitas dessas situações estão se manifestando por causa da falta de amor das pessoas e do fortalecimento do seu ego, devido a sua incapacidade de aceitar o amor do Criador, assim, fazendo com que inflijam dor aos outros.
Quando observamos essas circunstâncias sob uma perspectiva mais ampla, podemos também reconhecer as mudanças positivas que ocorrem devido a esses fatos. À medida que a dor e o sofrimento são testemunhados pelas pessoas ao redor do mundo, a compaixão é ativada em muitos. Essa ativação da compaixão abre o chacra cardíaco do indivíduo e permite que a energia de cura da sua alma e do universo do Criador flua, por seu intermédio, elevando a frequência energética da Terra e da humanidade. Isso, com frequência, é uma ativação de cura inconsciente que acontece e que também traz uma cura profunda para a pessoa, assim, aqueles que não se lembram da verdade do Criador em seu ser, estão sendo despertados conforme se descobrem reagindo com compaixão.
Como Trabalhador da Luz, é o seu propósito estimular a compaixão que está sendo criada por todo o mundo, para que aqueles que estão inconscientes da verdade do Criador em seu íntimo, então, não despertem o medo, após a sua compaixão ter sido compartilhada. Para energizar a compaixão nas almas no mundo todo, de modo que possam permanecer em um espaço de compaixão e mover-se para o amor, em vez de ir para o medo, vocês podem simplesmente dizer: ‘Com o apoio da Mãe Terra e do Criador, eu agora emano, a partir da minha alma, ondas sagradas de luz que conduzam a compaixão a fim de fortalecer a compaixão do Criador dentro de cada pessoa na Terra. A Terra é um espaço de compaixão e de amor eternamente; essa é a nossa experiência coletiva.’
O coração convida-os a ser o amor em todos os momentos da sua realidade; é por meio da compaixão e da sua percepção consciente do medo que vocês podem manifestar e apoiar os demais a experimentar o profundo amor do Criador, revelando, assim, a Era do Amor sobre a Terra.
Com amor eterno e compassivo.
Mestre Seraphis Bey
Canalizado por Natalie Glasson
Natalie Glasson – www.omna.org