CHEGUE NA PAZ

2 de set. de 2014


Estamos realmente fazendo progresso. Quando aterrissamos em algum lugar, tudo está certo com o mundo. Temos uma sensação de espaço e podemos sentir como se estivéssemos sendo agora apoiados e as coisas estivessem pelo menos de volta a algum tipo de normalidade. Isto é porque estamos conectados, e depois de ficarmos desconectados de tanta coisa, por tanto tempo, isto em si mesmo pode parecer o céu na terra. E a criatividade segue em alta também. Estar em algum lugar cria também soluções para as coisas, e isto novamente, é devido a estar conectado e também em estar em uma vibração mais elevada, onde todas as coisas acontecem para nós.

O modo de transição parece completamente diferente. Muito diferente. Podemos começar a nos “agitarmos” novamente (nada a que nos agarrarmos), ávidos por algum tipo de terra, sentindo-nos como se não estivéssemos absolutamente em nenhum lugar, sentindo-nos intensamente desconectados, perdidos e sozinhos e tudo o que conhecêramos enquanto estávamos ancorados aparentemente saiu pela janela! E o peso das energias de compressão está de volta como uma represália, tornando difícil respirar e especialmente “ver” qualquer coisa, sob qualquer condição.

Então, depois que retornamos ao modo de transição e não estamos suficientemente ranzinzas, podemos então entrar na grande depressão. Para alguns, este passo pode parecer uma genuína, uma verdadeira depressão e para outros, pode apenas parecer um pouco de desânimo. E, então, naturalmente, há outros que nada sentem. Em qualquer caso, há um mergulho... e este mergulho sempre, mas sempre, indica que estamos realmente, e eu quero dizer realmente, na parte intermediária antes que entremos em algo muito maravilhoso.

Certo. Seus olhos já reviraram? Se estiverem ainda comigo, e sobreviveram à depressão (e para alguns isto pode até ser uma “queda” de algum tipo), então um novo impulso chega. Afinal, não podemos ficar muito entediados com o processo da ascensão. Suspiro. A depressão é geralmente bem curta, graças a Deus, e se pudermos nos lembrar de que é um indicador de que estamos prestes a entrar em um novo território, esta consciência poderá nos ajudar a continuarmos.

Quando chega o impulso, ele pode ser muito intenso. Fraqueza, falta de ar, exaustão, instabilidade, peito congestionado, vertigens e náuseas, e assim por diante, podem ocorrer, mas cada um de nós experiencia coisas a sua própria maneira. Para os sensitivos, o processo da ascensão pode ser um pouco demasiado (e podemos nos perguntar “O que Deus estava pensando?”. Durante um impulso, as coisas são muito ampliadas também. As emoções podem estar em alta (especialmente as boas!), e podemos realmente sentir coisas muito mais do que o normal. Mas enquanto nos ajustamos a estas frequências mais elevadas que os impulsos proporcionam, estar em um estágio de impulso pode começar a parecer maravilhoso, pois somos colocados na nova realidade, e isto em si mesmo parece incrivelmente bom.

Os desafios podem ocorrer porque muito rapidamente consumimos qualquer novo espaço e então estamos imediatamente de volta ao velho. Alcançamos a beira do penhasco... não nos resta lugar algum. Desta maneira, permanecemos presos. Não podemos realmente planejar nada de novo em nossas vidas, porque estamos ainda residindo no velho de muitas maneiras, e perambular pelo velho somente cria o movimento lateral ou portas laterais e sentimentos de “já fiz isto”, ou de deterioração, ou mesmo as nossas velhas vidas antes da “morte”. Estamos certamente desejando algo muito novo, ou pelo menos mais liberdade para criarmos aquilo que escolhermos.

Durante estes momentos de grandes impulsos, ou de aterrissarmos em algum lugar novo, a consciência de que qualquer coisa é agora possível pode ser aguda e parecer simplesmente divina. Neste estado podemos realmente criar aquilo que escolhermos.

Podemos também nos lembrar de que irmos a algum lugar novo irá parecer muito diferente e absolutamente novo quando o tempo for adequado, ainda que o mesmo espaço possa parecer velho e insípido no atual momento. Como uma realidade paralela, o que vemos através dos olhos do velho mundo, ou do nosso antigo espaço, parecerá completamente diferente depois que pularmos para a nova realidade. A magia lá estará, os desafios não estarão lá, todas as coisas possíveis lá estarão, as limitações e os aborrecimentos não estarão lá, e assim por diante.

Em tempos passados, se já realmente sentimos alegria e entusiasmo, ou mesmo experienciamos uma elevada criatividade, logo seríamos atingidos novamente, pois estávamos ainda limpando e avançando tão rapidamente que qualquer novo espaço desapareceria em um instante. Mas agora que fizemos tanto progresso, somos capazes de permanecer em novos espaços por muito mais tempo e porque estamos nos conectando com o novo permanente em intervalos regulares agora, sentirmo-nos alegres, felizes, criativos e em estados mais elevados de amor, não apenas permanece conosco por períodos mais longos, mas é bastante fácil acessar novamente depois de qualquer estágio de transição.

Mas estamos fazendo progresso também de outras maneiras. Lentamente, estamos sendo depostos de algumas atividades ou espaços temporários que nos mantiveram por enquanto. Podemos sentir que não mais nos encaixamos nestes espaços ou com estas pessoas. Podemos ter mais dificuldade de tolerar estas situações, e podemos subitamente sentir que estas coisas já não mais nos satisfazem e nem se conectam conosco como no passado, ainda que possamos não ter ainda lugar algum para ir realmente! Estamos sendo libertados. Acabou. Hora de partir.

Estamos ganhando terreno rapidamente agora, e a boa notícia é que este terreno é o terreno permanente, e não ainda outro trampolim. Em muitos sentidos, ele está começando a se infiltrar mais do que já imaginamos em nossas próprias mentes limitadas.

Do meu coração para o seu,

Karen Bishop

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