Nasci no pomo da discórdia,
Percorri o reino do medo,
Trilhei o rumo da insegurança,
Vivenciei o desatino do erro.
Dei as cabeçadas da vida.
Pisei nas brasas da verdade.
Sorvi o fel do autoconhecimento,
Para me deparar comigo mesmo.
Fui apresentado a certa parcela do “Eu”,
E quando o/me vi eu chorei...
Não era quem queria ser,
Não era o que queria sentir,
Mas a Dor e o Carma serenamente sussurravam:
_Era o que precisava vivenciar.
E me vi só comigo mesmo...
Mesmo estando entre os amados.
Alguns amados me amavam,
Alguns amados me odiavam,
Alguns amigos me amavam,
Alguns amigos me odiavam.
Provei do corte dilacerante da traição,
Que acinzentou meu coração ingênuo.
Mas era a lei da CAUSA E EFEITO
Que entendemos apenas por cognição,
E negamos no coração.
Assim, aqueles medos dos fatos inadiáveis,
Daquele reencarnante anônimo, tinham sim algum sentido.
Ele sabia...
Sabia o que havia feito,
Sabia que precisava e merecia da provação.
Sabia que o corpo é o mata-borrão da alma,
Que o corpo físico é o fio terra do corpo astral.
E tinha que purgar os desatinos do passado,
E tinha que enfrentar a si mesmo.
Havia criado as feras da consciência,
No cativeiro do ego dos desejos,
E com quase piedade serena
O Carma e a Dor observavam incólumes, compassivos...
Sua sensibilidade à flor da pele
Tinha que se expandir em poesia da alma.
Sua emotividade humana tinha que emotivar
Com gotas espirituais os corações alheios.
Sua fluência literária tinha que percolar
E informar no leito da comunicabilidade.
Assim poderia devolver ao Universo o que devia,
Assim poderia quitar com trabalho
O desconserto de ações deletérias do passado.
Sua alma pesada e melancólica
Custou a descobrir o sentido de sua vida.
Estrangeiro em si mesmo se sentia só na multidão,
E apesar do desespero, não gritou.
Seus olhos brilhavam sem lembrar dos olhos das estrelas
E as estrelas suas irmãs cochichavam
Lembrando-lhe que era apenas poeira estelar,
Que precisava diluir aqueles egos terríveis.
Que só diluindo o ego, expandia-se a consciência,
Que só expandindo a consciência a dor vai embora.
Que em primeiro lugar devemos devolver o que tomamos,
Depois temos que aprender a escalar.
Até que o dualismo contraditório convirja para o unicismo paradoxal.
Até que a mente e o coração se encontrem na transcendência do ser.
Onde as almas vivem leves com sentido de aprender a servir.
Onde a paz celestial é trabalho fluente e não inércia preguiçosa.
Onde os jardins espirituais estão dentro dos corações
E não em volta dos egos.
Onde as “verdades” se unem as “realidades” no Ser.
E o Ser, sendo, é... num estado imanente.
E aquele velho humano cheio de ego,
Se diluiu no Imanente do Absoluto no Não-ser do Infinito-Eternidade.
O silêncio e a reflexão são minhas últimas expressões...
Percorri o reino do medo,
Trilhei o rumo da insegurança,
Vivenciei o desatino do erro.
Dei as cabeçadas da vida.
Pisei nas brasas da verdade.
Sorvi o fel do autoconhecimento,
Para me deparar comigo mesmo.
Fui apresentado a certa parcela do “Eu”,
E quando o/me vi eu chorei...
Não era quem queria ser,
Não era o que queria sentir,
Mas a Dor e o Carma serenamente sussurravam:
_Era o que precisava vivenciar.
E me vi só comigo mesmo...
Mesmo estando entre os amados.
Alguns amados me amavam,
Alguns amados me odiavam,
Alguns amigos me amavam,
Alguns amigos me odiavam.
Provei do corte dilacerante da traição,
Que acinzentou meu coração ingênuo.
Mas era a lei da CAUSA E EFEITO
Que entendemos apenas por cognição,
E negamos no coração.
Assim, aqueles medos dos fatos inadiáveis,
Daquele reencarnante anônimo, tinham sim algum sentido.
Ele sabia...
Sabia o que havia feito,
Sabia que precisava e merecia da provação.
Sabia que o corpo é o mata-borrão da alma,
Que o corpo físico é o fio terra do corpo astral.
E tinha que purgar os desatinos do passado,
E tinha que enfrentar a si mesmo.
Havia criado as feras da consciência,
No cativeiro do ego dos desejos,
E com quase piedade serena
O Carma e a Dor observavam incólumes, compassivos...
Sua sensibilidade à flor da pele
Tinha que se expandir em poesia da alma.
Sua emotividade humana tinha que emotivar
Com gotas espirituais os corações alheios.
Sua fluência literária tinha que percolar
E informar no leito da comunicabilidade.
Assim poderia devolver ao Universo o que devia,
Assim poderia quitar com trabalho
O desconserto de ações deletérias do passado.
Sua alma pesada e melancólica
Custou a descobrir o sentido de sua vida.
Estrangeiro em si mesmo se sentia só na multidão,
E apesar do desespero, não gritou.
Seus olhos brilhavam sem lembrar dos olhos das estrelas
E as estrelas suas irmãs cochichavam
Lembrando-lhe que era apenas poeira estelar,
Que precisava diluir aqueles egos terríveis.
Que só diluindo o ego, expandia-se a consciência,
Que só expandindo a consciência a dor vai embora.
Que em primeiro lugar devemos devolver o que tomamos,
Depois temos que aprender a escalar.
Até que o dualismo contraditório convirja para o unicismo paradoxal.
Até que a mente e o coração se encontrem na transcendência do ser.
Onde as almas vivem leves com sentido de aprender a servir.
Onde a paz celestial é trabalho fluente e não inércia preguiçosa.
Onde os jardins espirituais estão dentro dos corações
E não em volta dos egos.
Onde as “verdades” se unem as “realidades” no Ser.
E o Ser, sendo, é... num estado imanente.
E aquele velho humano cheio de ego,
Se diluiu no Imanente do Absoluto no Não-ser do Infinito-Eternidade.
O silêncio e a reflexão são minhas últimas expressões...
(Kae Lopes)