Há uma confusão generalizada no que diz respeito à essência do Espiritismo, que é muitas vezes confundido com seitas espiritualistas, como a Umbanda, a Quimbanda e o Candomblé.
Há um grande número de religiões que são alicerçadas no Espiritismo.
Porém, o Espiritismo é diferente delas.
Considerando-se que todo espiritualista é aquele que acredita que existe algo além da matéria, podemos concluir que todo espírita é espiritualista, mas nem todo espiritualista é espírita.
O Espiritismo deve ser entendido como a Doutrina surgida na França, e codificada por Allan Kardec. Codificada e não fundada, pois os ensinamentos foram trazidos pelos Espíritos e organizado
O Espiritismo não tem dogmas, não tem rituais, não adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais, cálice com vinho ou bebidas alcoólica, incenso, mirra, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, trabalhos espirituais, talismãs, amuletos, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não tem curas espirituais com cortes, fórmulas mágicas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc.
Os princípios da Doutrina Espírita são: A pluralidade das existências, a preexistência do espírito antes do nascimento e a continuação da vida após a morte, a intercomunicação entre encarnados e desencarnados, recompensas e penas, não como premiação e castigo divino, mas consequência natural dos atos praticados (Lei de Causa e Efeito).
(Artigo escrito por Altamirando Carneiro no jornal “O Espírita”)