CHEGUE NA PAZ

21 de mar. de 2014

Oração do Perdão

Eu me liberto do ódio por meio do perdão e do amor. 
Entendo que o sofrimento, quando não pode ser evitado,
está aqui para me fazer avançar em direção à glória.


As lágrimas que me fizeram verter, eu perdoo. 
As dores e as decepções, eu perdoo. 
As traições e mentiras, eu perdoo. 
As calúnias e as intrigas, eu perdoo. 
O ódio e a perseguição, eu perdoo. 
Os golpes que me feriram, eu perdoo. 
Os sonhos destruídos, eu perdoo. 
As esperanças mortas, eu perdoo. 
O desamor e o ciúme, eu perdoo. 
A indiferença e a má vontade, eu perdoo. 
A injustiça em nome da justiça, eu perdoo. 
A cólera e os maus-tratos, eu perdoo. 
A negligência e o esquecimento, eu perdoo. 
O mundo, com todo o seu mal, eu perdoo. 

Eu perdoo também a mim mesma. 
Que os infortúnios do passado 
não sejam mais um peso em meu coração.
No lugar da mágoa e do ressentimento, 
coloco a compreensão e o entendimento.
No lugar da revolta, coloco a música 
que sai do meu violino.
No lugar da dor, coloco o esquecimento.
No lugar da vingança, coloco a vitória. 

Serei naturalmente capaz de amar 
acima de todo desamor,
De doar mesmo que despossuída de tudo,
De trabalhar alegremente mesmo 
que em meio a todos os impedimentos,
De estender a mão ainda 
que em mais completa solidão e abandono,
De secar lágrimas ainda que aos prantos,
De acreditar mesmo que desacreditada. 

Assim seja... E assim é. 

- Paulo Coelho -

Perdoar faz bem à saúde: imunidade, pressão e coração. 
Mas, o que é o perdão?
O perdão é um processo mental, ou espiritual, que nos liberta 
do ressentimento, raiva ou mágoa que temos de outra pessoa.
É, acima de tudo, uma atitude inteligente, que traz paz, saúde 
e solução para muitos problemas 
e onde o maior beneficiário somos nós mesmos.

No livro Análise da Inteligência de Cristo, o psiquiatra Augusto Cury explica que Jesus, que poderia ter razões para ser rígido e julgar as pessoas, pregava o perdão, não como sinal de fraqueza, mas de grandeza e inteligência emocional. Cristo viveu a arte do perdão em toda a sua plenitude: perdoou quando foi humilhado, rejeitado, ofendido, ferido, injustiçado e até na hora da morte, no auge da dor, pediu perdão para seus algozes.

“A maior vingança contra o inimigo é perdoá-lo.
Ao perdoá-lo nos livramos dele, porque ele deixa de ser nosso inimigo.
Já, o ódio e a mágoa cultivam o inimigo dentro de nós”, afirma Augusto Cury.

Na verdade perdoar é uma questão de escolha.
É preferir ser feliz, saudável e livre.
Pense nisso.