CHEGUE NA PAZ

3 de mai. de 2013

VAMPIRO SOCIAL: VOCÊ CONVIVE COM ALGUM?

Vampiro social é um termo que define pessoas que contém uma pré-disposição de sugar ou extrair as energias de outrem, na maioria das vezes de forma inconsciente.

Quem já não conviveu com pessoas que nos fazem sentir cansados e indispostos após algum tempo de diálogo, como se nossa energia tivesse sido literalmente sugada? Essas pessoas são as chamadas vampiras inconscientes; elas fazem parte do nosso convívio social e por algum motivo se tornaram sugadores da energia alheia. Médicos, psicólogos e terapeutas são quase sempre vitimados pela ação de vampiros inconscientes. Muitos desses profissionais podem ser levados a estados emocionais graves e podem mesmo ser induzidos à estafa e exaustão de sua energia. Esses indivíduos não se dão conta do mal que podem estar causando a outros.

Os estudiosos classificam diversos tipos de vampiros. Vamos abordar esse conhecimento mais do ponto de vista psicológico. Falemos dos chamados “vampiros sociais”, que são pessoas de nossa convivência. Esses tipos são todos inconscientes:

1) Vampiro cobrador: Pessoa que vive cobrando a outra sobre tudo: onde foi, com quem esteve, o que fez, etc. Por meio do tédio, da irritação e de outras reações causadas na vítima, ela tem suas energias exauridas e acaba ficando com suas defesas energéticas abertas e prontas para serem sugadas.

2) Vampiro crítico: Aquele que critica demasiadamente o outro, sem dar-lhe espaço ou reconhecer seus pontos positivos. Acaba por envolver a vítima dentro de uma energia de baixa autoestima tornando-a presa fácil do roubo de energias.

3) Vampiro pegajoso: Aquela pessoa que parece não desgrudar de alguém. Fica o tempo todo próximo e parece que está “colada” na outra. Não dá espaço e deixa a pessoa meio que sufocada com sua presença. Muitas vezes não permite que tenha outros contatos com pessoas.

4) Vampiro esponja: Essa é a pessoa que acreditar ser a “dona” da outra, sendo muito possessiva. Não deixa que outros se aproximem, por ciúme e sentimento de posse. Seu desejo é isola-la e ter a pessoa só para si mesma.

5) Vampiro bajulador: Esse é o conhecido popularmente como o “puxa saco”. Fica exaltando exageradamente as qualidades da vítima, sempre para obter algo em troca. A pessoa acaba abrindo suas defesas e confiando no vampiro, pois teve seu ego alimentado e sente-se bem com isso. Como disse Dom Juan: “A maior parte da nossa energia vai para o sustento da importância pessoal”. Se algum dia formos capazes de direcionar nossas energias para fora do ego, sobrará um grande estoque para empreendimentos muito mais importantes.

6) Vampiro tagarela: Aquele que fala exaustivamente e não se preocupa em estabelecer um diálogo com o outro. Tem um vício de falar muito sem nem pensar no que diz. O ato da fala acaba se tornando uma compulsão – praticamente um vício – talvez para ocultar o silêncio que poderia lhe revelar algo indesejável dentro de si mesmo. Pode falar indefinidamente, mesmo por horas; se o ouvinte permitir. Ao fim da conversa, sentimo-nos cansados e indispostos.

7) Vampiro lamentoso: Aquele que só reclama de sua vida e sempre lamenta o estado de coisas atual. Seu único discurso é a autovitimização, reclamando o tempo todo, geralmente afirmando que estão sendo usadas por alguém, passando por dificuldades diversas; que estão sem dinheiro; com seu afetivo atribulado, dentre outras lamúrias. Há também o vampiro hipocondríaco: mal chega perto já começa a reclamar de sua saúde. Ainda dentro deste tipo, há o vampiro negativista: aquele que sempre vê as coisas pelo prisma mais desfavorável, sob uma ótica sombria e negativa.

8) Vampiro encrenqueiro: Aquele que vive para gerar conflitos, discórdias; fazer fofoca e intrigas. Acaba ganhando com a irritação das vítimas; alimenta-se da energia gerada pela confusão e pela conseqüente vulnerabilidade dos envolvidos.


(Hugo Lapa)