De todas as faltas que a humanidade gerou, a piedade de si mesmo é a mais indesculpável, porque é o ápice do egoísmo. Por meio da auto-piedade a atenção da consciência pessoal ou eu – externo é inteiramente absorvida pelos insignificantes, atrofiados desejos inúteis do corpo físico.
A humanidade não pode ter coisa melhor do que a experiência de hoje, até que perceba mais além do pequeno eu, o bastante para reconhecer e sentir a Presença de Deus.
Esse sentimento mergulha a raça na escravidão porque quebra a resistência do indivíduo, desperdiçando a Energia da Vida que deveria ser usada para criação de Beleza, Amor e Perfeição. Essa escravidão continua, porque a atividade exterior da consciência pessoal, não faz o necessário e determinado esforço para libertar-se do domínio do mundo psíquico.
Quando o corpo físico está tão incapacitado de modo que a personalidade ocupante não pode mais fazer auto-esforço consciente para exprimir a Perfeição, a própria Natureza toma a si o encargo de dissolver a limitação, de maneira que o indivíduo possa ter uma nova oportunidade de fazer o esforço, que é benéfico.
Quando o corpo físico está tão incapacitado de modo que a personalidade ocupante não pode mais fazer auto-esforço consciente para exprimir a Perfeição, a própria Natureza toma a si o encargo de dissolver a limitação, de maneira que o indivíduo possa ter uma nova oportunidade de fazer o esforço, que é benéfico.
A dor pela morte de um ser amado é egoísmo, e apenas retarda o maior bem que o ser amado poderia estar desfrutando. Dor, no sentido de perda, é realmente rebelião contra a Ação de um Lei que achou conveniente dar uma outra oportunidade maior para descansar e progredir, porque nada no Universo retrograda e tudo – não obstante a aparência temporária – está se movendo para a frente, para Alegria e Perfeição cada vez Maiores.
A Consciência de Deus em nós não pode se lamentar e não se lamenta, e o lado humano deveria saber que, como ninguém tem possibilidade de sair d’Este Universo, ele deve estar em alguma parte, melhor do que o lugar q ele deixou.
Se é um Amor Real, Verdadeiro e Divino nunca pode deixar de existir e deve, alguma vez, em algum lugar, atraír-nos para aquele que amamos. No Verdadeiro, Divino Amor, não há tal coisa como separação e aquilo que exprime um sentimento de separação, não é amor. (Saint Germain)