"Em alguns momentos de dor, quando nos sentimos sozinhos,
esquecemos que os verdadeiros amigos aparecem nesses instantes.
Outro dia, lamentando haver tornado-me árvore seca a fenecer no opúsculo de minha vida, não reparei na única folha verde da esperança.
Meus olhos, cegos pela dor, não divisavam a esperança contida naquela pequena folha,
que me lembrava ainda haver esperança.
Cabisbaixo em minha dor, não via o sol que nasce a cada dia
e principalmente que a semente nos torna perpétuos.
A partir de então, resolvi viver como semeador de minha própria existência,
e estou a procura de corrigir os erros da semeadura.
Embora cometa alguns erros antigos, a experiência mostra, que,
quando envoltos na correnteza, maior que o nosso esforço,
o melhor é deixar-nos levar até uma nova margem.
E se as emoções provocadoras das lágrimas me sufocam,
nos poucos momentos em que consiga subir à superfície,
não me esquecerei de recuperar o fôlego, para continuar tentando."
Afonso Paulo Albuquerque de Mendonça
esquecemos que os verdadeiros amigos aparecem nesses instantes.
Outro dia, lamentando haver tornado-me árvore seca a fenecer no opúsculo de minha vida, não reparei na única folha verde da esperança.
Meus olhos, cegos pela dor, não divisavam a esperança contida naquela pequena folha,
que me lembrava ainda haver esperança.
Cabisbaixo em minha dor, não via o sol que nasce a cada dia
e principalmente que a semente nos torna perpétuos.
A partir de então, resolvi viver como semeador de minha própria existência,
e estou a procura de corrigir os erros da semeadura.
Embora cometa alguns erros antigos, a experiência mostra, que,
quando envoltos na correnteza, maior que o nosso esforço,
o melhor é deixar-nos levar até uma nova margem.
E se as emoções provocadoras das lágrimas me sufocam,
nos poucos momentos em que consiga subir à superfície,
não me esquecerei de recuperar o fôlego, para continuar tentando."
Afonso Paulo Albuquerque de Mendonça