Não te entregues, meu irmão
Ao frio da indiferença
Que o desânimo é doença
Regelando o coração.
Se há males e dores mil
Que volvem ao corpo, em bando
Há micróbios atacando
A nossa vida sutil.
Repara o sol a brilhar
Sem tristeza e sem fadiga
Desde o céu à terra amiga
Nas nuvens, no chão, no mar...
O ninho irradia amor
A fonte clara desliza
Serve a chuva, serve a brisa
Serve o grão e serve a flor.
Levanta-te e segue além!
Vence a aflição, vence a prova
Somente quem se renova
Nas leis do Infinito Bem.
Desalento é negação
Acorda, avança, porfia!
Serviço de cada dia
É senda de perfeição.
João de Deus