15 de jan. de 2011

Poesia: Consciência

Se pudesse ver
Através da máscara que
É a minha face
Talvez enxergasse
Ao invés do riso e da ventura
O medo invisível que atordoa.

Na vida nos habituamos
Ao cálice de amargura
Não podemos nos esconder
Na sombra quieta da tristura
De nossa consciência!

O esquecimento vem preste
Cerra os olhos aos fatos
Adormece a consciência
Magnificamente escondida
No encanto.

Com serenidade perpasso
Um a um todos os conceitos
Cruzo as pernas sensualmente
E na transparência de curvas e segredos
Com uma taça de champagne
Brindo.

Brindo as traições
As lágrimas e decepções
E sem ser teimosa não desisto
Aprendo a ser por inteiro.

Delasnieve Daspet