Preguiça é a arte de não fazer absolutamente nada; nada de produtivo.
É um momento de devaneio, quietude, contemplação ou simplesmente recolhimento - que pode e deve ser incorporado à nossa vida, objetivando um futuro mais saudável, sem o estresse natural do nosso cotidiano.
E não se culpe por se declarar em algum momento um preguiçoso; pelo contrário, se entregue à ela, consciente e sem o menor sentimento de culpa; pois é um direito ter leseira de vez em quando. Dedicar a si mesmo alguns momentos sem preocupação. Não confundirmos com "preguiça demais", que pode ser sintoma de depressão.
ISOLAMENTO * Fique atento aos exageros da introspecção.
MELANCOLIA * Uma pontinha indefinida de tristeza durante 15 dias ou mais.
DESINTERESSE * A falta de entusiasmo para coisas boas da vida, como se divertir e namorar, deve acender uma luzinha.
ESTRANHAMENTO * Sensações que dificultam a execução de atividades normais.
FADIGA * Pouca energia para enfrentar o dia-a-dia e indisposição até para imaginar algum tipo de ação.
POUCA CONCENTRAÇÃO * Dificuldade de raciocínio, de estabelecer uma meta, de manter o foco.
ANSIEDADE * Irritabilidade excessiva, falta de confiança no amanhã e insegurança na hora de decidir.
SONO OU INSÔNIA * Aos extremos: Querer se entregar ao sono o tempo todo ou varar a noite ligadão.
MORBIDEZ * Pensamentos freqüentes na morte e idéias recorrentes de suicídio.
APETITE MALUCO * Fome de leão ou então a inapetência total - até para aquela comidinha predileta.
Fonte: Revista Vida Simples - MAIO/2006 - Edição 41 - Entrevista com Ricardo Moreno, coordenador do grupo de doenças afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.