Na tua imensidão de beleza
Vejo-te oferecendo a teus filhos
O Solo em que brota o alimento
As Águas em que nos mata a sede e dá à vida
O Sol que brilha em beleza e harmonia
(parecendo ter sido colocado ali só para ti).
Teu Oceano...
Recebe em suas águas azuis
Teus filhos também na distração
E oferece alimento rico tal como a terra.
Vejo-te como senhora absoluta
Acima até mesmo das outras, e vejo muitos falarem
“Tu és o lugar escolhido pelo rei e criador do Universo!”
Aí paro!... diante de teus Riachos
Que me ofereces com relutante beleza
E penso... O quanto nós teus filhos tiramos de ti
Destruímos as Florestas em busca da madeira rara
E com isso lá assustamos teus Pássaros
Invadimos o habitat de nossos animais
E eles perdidos, por vezes morrem
A procura de outro lugar semelhante
Engraçado... (se nossa casa invadem temos até leis
Que nos protegem e nos sentimos ofendidos
Porém, quando somos nós os invasores
Este mesmo peso e medida não te servem)
Continuo a pensar...
Vejo tuas estradas cheio de pessoas
Que correm atrás de ares diferente...
(Porque onde estão tudo se faz pesado)
E vejo as grandes enchentes
Percebo o descaso dos governantes
Escolhidos por um povo de coração doce
Que se deixa levar por falsas promessas.
Mas, logo em seguida este bravo povo
Volta a ter confiança no futuro próximo
Logo após as grandes perdas...
Vejo todos de mão entrelaçadas trabalhando por seu próximo
Tu és! A mãe gentil que recebe em teu seio
O branco o negro o amarelo o mestiço
Povos de outros continentes
Acolhe a todos em teu imenso peito
Falta-nos a consciência de que agora
Precisamos voltar a ti
Adorável mãe...
E tratá-la com delicadeza e carinho
A fim de vir a ser o grande celeiro do planeta Terra
Para isto, basta que cada um de nossos gestos
Sejam praticados com muito amor
Vê-la como mãe e observarmos enfim que somos teus filhos.
Te amo minha mãe gentil BRASIL!!!
Paulo Nunes Junior