24 de out. de 2024

 



“Eu escolho lembrar de você, não pelas feridas que me causaste, mas pelo modo como me ensinaste a curar.

Não pela sua partida, mas por ter me mostrado que jamais devo me abandonar.

Não por ter me quebrado, mas por ter me ensinado a arte de me reconstruir.

Não pela escuridão que tentou impor, mas pela força que me fez encontrar para brilhar.

Não pelo conforto em que me mantiveste presa, mas pela coragem que me deste para romper minha zona de segurança.

Não pela fraqueza que tentei esconder, mas pelo verdadeiro significado da força que me revelaste.

Não pelas tentativas de controle, mas pela liberdade que me ensinaste a conquistar.

Não pela imagem que desenhaste de quem eu era, mas pela forma como me mostraste a definir quem eu sou.

Acima de tudo, eu escolho lembrar de você, não pela incapacidade de me amar, mas pela lição mais profunda que me deixaste: a de me amar por completo.”

(Cláudia Maria Pereira)