27 de out. de 2024

 



Estilhacei a minha alma. Não valorizei o que eu tinha de mais importante, a minha vida, à medida que agradava a todos, me desvalorizava e o mundo não me via. 

Fui enganada, porque não aprendi o jogo da vida, esse jogo sujo de brincar com os outros, eu não sabia que as regras eram essas...

Meus sentimentos de nada valeram. Até a vida fazer da minha vida uma tempestade e tudo sair do lugar. 

Ressignifiquei os estilhaços e, como uma obra de arte, agora valorizada, aprendi a ser mais forte do que jamais supunha... 

Levo o meu barco, aprendi a navegar sozinha, Deus passa na frente e lá vou eu, precisei de todos os anos e tempestades para crescer, a dor é imprescindível nas metamorfoses da vida.

(Nelma Fagundes)