Investi em amizades que não foram sinceras, parei de me incomodar.
Fui cedendo espaço para mim mesma.
Aprendi com a prece, com os planos de Deus; aprendi que nada é meu.
Não venero nada, não espero nada.
Já agi com pressa, já me deixei vulnerável muitas vezes.
Nunca senti raiva; já senti doer forte; não me acostumo com desrespeito ou maus-tratos.
Lavo a louça, enxugo os pratos, seco a alma no varal, acredito naquilo que aprofunda meu espírito.
Trilho a vida e digo amém por cada livramento.
Hoje eu repenso cada passo e sinto que já fui jovem e rebelde; que me apaixonei para valer; que encurtei distâncias, abri os braços e o coração errante.
Não importa.
A maturidade veio para me fazer crescer.
(Sil Guidorizzi)