5 de nov. de 2023



Uma pessoa que ama a própria solidão não é necessariamente uma pessoa solitária ou egoísta. Ela tem amizades, amores, se faz presente onde necessária, ajuda aqueles que precisam dela. 

Mas acima de tudo é uma pessoa que faz o que ama, que se respeita, que conhece as próprias necessidades, que aprendeu a dizer não quando devido e que sabe se curtir. 

É uma pessoa que aprecia a própria companhia, que aprendeu a fazer dos momentos de solidão um instante de reflexão e crescimento pessoal. Ela não tem medo da solidão e nem enxerga ela como algo ruim. 

Tem consciência que todas as pessoas precisam desses momentos sem mais ninguém por perto, e que quem não aprendeu isso, ainda não mergulhou no conhecimento de si mesmo, pois só se conhece aquele que não tem medo de se encarar e que não usa as pessoas e o mundo como distrações para não enxergar a si próprio.

Uma pessoa que aprendeu a amar a solidão se diverte consigo mesma, aprecia o silêncio, faz da sua relação consigo uma relação de amor pra toda vida. É uma pessoa não depende de ninguém. 

Ela aceita companhias, mas não qualquer companhia. Apenas companhias que venham para agregar a sua vida. Ela só aceita quem faz bem a sua alma e ao seu coração.

Uma pessoa que aprendeu a amar a própria solidão dispensa amizades superficiais e ambientes tóxicas. Ela sabe que nem todo mundo é para sua energia e que nem todo lugar faz bem a sua vibração.

Ela é uma pessoa que ama muito, os outros e a vida. Porém finalmente entendeu que o amor por ela mesma precisa vir em primeiro lugar e que nenhum outro amor substitui o próprio.

Não importa se você chame isso de solidão ou solitude. A verdade é que quando uma pessoa para de temer a solidão e passa a amar ficar bem consigo mesma é porque essa pessoa possui uma força que faz ela ser capaz de chegar a qualquer lugar!

(Alexandro Gruber)